Caso clínico
Caso clínico #1
Um garoto de 6 anos apresenta febre, cefaleia e erupção cutânea vesicular pruriginosa e difusa, que é mais proeminente na face e no tórax. Ele apresentou mal-estar generalizado e febre baixa por alguns dias antes de seu comparecimento. Ele desenvolveu febre alta e erupção cutânea nas últimas 48 horas. O exame físico revela uma temperatura de 39 °C (102 °F) e frequência cardíaca de 140 batimentos/minuto. Ele apresenta algumas lesões vesiculares dispersas na orofaringe e campos pulmonares limpos. As lesões são proeminentemente na face e no tórax, mas todos os membros também foram acometidos. Em algumas áreas as lesões são crostosas, enquanto que em outras parecem recém-formadas. Ele não apresenta rigidez da nuca nem outros sinais meníngeos. A criança nunca foi imunizada contra a varicela, e um colega de classe em sua escola teve varicela algumas semanas atrás.
Caso clínico #2
Um homem de 36 anos de idade passando por quimioterapia devido a um linfoma não Hodgkin apresenta febre, dispneia, hemoptise e erupção cutânea difusa. Sua família se lembra de que ele teve febre no dia anterior e de que a erupção cutânea começou em seu tórax e evoluiu rapidamente. Avaliando exposições recentes, sua esposa se lembra de que ele comentou sobre uma criança que visitou a casa deles e mais tarde desenvolveu 'varicela'. Seus medicamentos atuais são levofloxacino e um antidepressivo. Uma revisão de sua história clínica indica testes sorológicos negativos para o vírus da varicela-zóster antes de começar a quimioterapia, e sua família não se recorda de ele ter recebido a vacina contra a varicela. No exame, ele apresenta temperatura de 40.1 °C (104.2 °F), uma frequência cardíaca de 145 bpm e saturação de O2 de 83%. O exame pulmonar demonstra estertores bilaterais e o paciente tem lesões vesiculares difusas, das quais algumas perecem ser hemorrágicas. Os exames laboratoriais iniciais indicam um hematócrito baixo e plaquetopenia, baixa contagem absoluta de linfócitos (<100 células/mL) e transaminite leve. Uma radiografia torácica exibe opacidades em vidro fosco ou pequenos infiltrados nodulares difusos.
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