Epidemiologia

Há poucos estudos epidemiológicos norte-americanos sobre lesão no plexo braquial. Um estudo com 4538 pacientes politraumatizados constatou que cerca de 1% dos pacientes que se apresentavam em uma unidade terciária de trauma sofriam de lesões no plexo braquial.[5] Subgrupos de pacientes com lesões causadas por motocicletas e motos de neve apresentaram taxas mais altas de lesão no plexo braquial (cerca de 5%). Essas ocorrem predominantemente em homens jovens. Um estudo de adultos com seguros privados com idade inferior a 65 anos nos EUA estimou a incidência anual de lesão do plexo braquial tratada cirurgicamente em 0.89 por 100,000 pessoas, com incidência aumentando ao longo do tempo.[6]

Em 2016, registros de trauma nos EUA revelaram que cerca de 400,000 pacientes no país sofreram lesões de moderadas a graves (de 9 a 24 pontos na escala ISS).[7] Se 1% deste número for tomado como uma estimativa da prevalência de lesão no plexo braquial, então cerca de 4000 pacientes por ano apresentam essas lesões.

Não há estudos sobre lesões traumáticas no plexo braquial em outras áreas geográficas, mas o aumento do uso de motocicletas nos países em desenvolvimentos pode acarretar taxas expressivamente maiores desse tipo de lesão nessas áreas.[8] Deve-se lembrar que a incidência de lesão obstétrica no plexo braquial em neonatos após o parto é muito mais alta, talvez 10 vezes maior, que a incidência de lesão no plexo braquial traumática.[9] Uma metanálise estimou uma incidência de paralisia neonatal do plexo braquial de 1.74 por 1000 nascidos vivos.[10] Consulte nosso tópico no BMJ Best Practice sobre a paralisia de Erb para obter mais informações.

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