Diagnósticos diferenciais

comuns

Taquicardia sinusal

História

história geralmente vaga; palpitações que parecem desaparecer; sintomas associados ao hipertireoidismo, como perda de peso apesar de aumento do apetite, instabilidade emocional, oligomenorreia; dispneia e fadiga associados decorrentes de anemia; pode se manifestar no caso de episódios de intensa emoção; a cefaleia e o rubor associados podem se dever a um feocromocitoma

Exame físico

pulso regular >100 bpm; exame cardíaco normal; sinais e sintomas de hipertireoidismo (por exemplo, tremor fino, taquicardia, lagoftalmia), anemia (por exemplo, palidez) ou feocromocitoma (hipertensão episódica)

Primeira investigação
  • eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações:

    complexos QRS regulares com frequência >100 bpm

Outras investigações
  • hormônio estimulante da tireoide:

    reduzido na maioria dos casos de hipertireoidismo

  • Hemograma completo:

    Hb reduzida se houver anemia

  • teste de gravidez:

    teste de gravidez positivo

Taquicardia atrial

História

história de cardiopatia estrutural; associação com uma doença aguda; as palpitações em geral são paroxísticas; palpitações rápidas e regulares com início e término súbitos; sintomas menos específicos, como fadiga e dispneia, podem estar presentes se a taquicardia atrial for incessante

Exame físico

geralmente normal; pode-se observar sinais e sintomas de insuficiência cardíaca ou doença pulmonar como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou pneumonia

Primeira investigação
  • ECG inicial sem sintomas:

    geralmente normal; pode-se observar sinais de anormalidades atriais à esquerda (onda P bifásica na derivação V1 ou onda P com duas curvas na derivação II) ou à direita (onda P >2.5 mV na derivação II)

Outras investigações
  • ECG ambulatorial ou monitor de eventos com sintomas:

    taquicardia QRS estreita (>100 bpm); onda P ocasionalmente com uma morfologia não sinusal

Flutter atrial

História

palpitações rápidas e regulares; observada em pacientes com coração normal, mas é mais frequente naqueles com uma disfunção ventricular esquerda ou uma doença reumática cardíaca; comumente observada em combinação com fibrilação atrial

Exame físico

pode-se observar a vibração do pulso jugular venoso; intensidade do pulso arterial geralmente normal, mas a frequência ventricular é variável dependendo do grau de bloqueio atrioventricular (AV); sinais de insuficiência cardíaca congestiva e disfunção do ventrículo esquerdo podem estar presentes

Primeira investigação
  • ECG inicial sem sintomas:

    normal, mas pode-se observar sinais de anormalidades atriais à esquerda (onda P bifásica na derivação V1 ou onda P com duas curvas na derivação II) ou à direita (onda P >2.5 mV na derivação II)

Outras investigações
  • ECG ambulatorial ou monitor de eventos com sintomas:

    ondas de flutter em dente de serra rápidas e regulares a 300 bpm com um complexo QRS estreito em alguns múltiplos de 300, ou seja, 150, 100 ou 75 bpm

Fibrilação atrial

História

história de insuficiência cardíaca congestiva, valvopatia cardíaca, cardiomiopatia dilatada/ hipertrófica, pericardite, doença tireoidiana, doença pulmonar (incluindo asma), apneia obstrutiva do sono ou flutter atrial; palpitações paroxísticas ou persistentes; frequentemente associada a outros sintomas, como dispneia ou fadiga; ou pode ocorrer após o consumo esporádico intenso de álcool (binge drinking [coração pós-feriado]); comum em idosos; uso de ésteres etílicos de ácidos ômega-3 em pacientes tratados para hipertrigliceridemia; pode haver história de atividades atléticas

Exame físico

pulso irregularmente irregular; geralmente rápido; se o paciente estiver em um ritmo normal no momento do exame físico, deve-se investigar os sinais de insuficiência cardíaca, doença reumática cardíaca ou doença tireoidiana

Primeira investigação
  • ECG inicial sem sintomas:

    normal, mas pode-se observar sinais de anormalidades atriais à esquerda (onda P bifásica na derivação V1 ou onda P com duas curvas na derivação II) ou à direita (onda P >2.5 mV na derivação II)

Outras investigações
  • ECG ambulatorial ou monitor de eventos com sintomas:

    ritmo irregularmente irregular sem ondas P distintas

  • hormônio estimulante da tireoide:

    pode ser elevado ou reduzido

  • ecocardiograma:

    pode mostrar um aumento do átrio esquerdo, regurgitação mitral, disfunção do ventrículo esquerdo

Taquicardia por reentrada no nó atrioventricular

História

pode ocorrer em qualquer idade; o início dos sintomas é mais comum no final da segunda e início da terceira década de vida; mais comum em mulheres; as palpitações geralmente têm início e término abruptos, são rápidas e regulares, descritas como semelhantes a uma máquina e podem estar acompanhadas de um preenchimento na garganta decorrente das contrações do átrio direito com a valva tricúspide fechada; geralmente termina com manobras de Valsalva, e às vezes está associada a pré-síncope

Exame físico

geralmente normal; durante a arritmia, o pulso é rápido e regular com uma rápida vibração do pulso de onda venosa jugular

Primeira investigação
  • ECG inicial sem sintomas:

    normal

Outras investigações
  • ECG ambulatorial ou monitor de eventos com sintomas:

    taquicardia QRS estreita, às vezes com pseudo-onda R na derivação V1 ou pseudo-onda S nas derivações inferiores

    Mais

Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW)

História

palpitações rápidas e regulares que podem terminar com manobras de Valsava; geralmente presente na adolescência; é observada com maior frequência em homens; está associada a um ligeiro aumento da incidência de morte súbita cardíaca

Exame físico

geralmente normal no início; durante as palpitações há um pulso rápido que é regular, exceto quando há fibrilação atrial no caso de WPW e então o pulso é irregular

Primeira investigação
  • ECG inicial sem sintomas:

    evidência de pré-excitação com um segmento PR curto (<120 ms) e ondas delta; os pacientes podem ter WPW com uma via acessória oculta que só conduz como ramo retrógrado do circuito da taquicardia, e não é observada no ECG inicial

    Mais
Outras investigações
  • ECG ambulatorial ou monitor de eventos com sintomas:

    QRS estreito ou largo com ondas P ectópicas; se houver presença de fibrilação atrial, o ECG pode ser extremamente rápido (>200 bpm) com um QRS largo e irregular

Batimento ventricular prematuro

História

geralmente observadas em corações normais; as palpitações são descritas como um batimento prematuro com uma pausa seguida de um batimento "pulsante" ou anormalmente forte, ou simplesmente como um "flip-flop"; pode estar associado ao consumo de cafeína

Exame físico

geralmente normal; o pulso arterial periférico é regular exceto por batimentos prematuros ocasionais, muitas vezes com uma breve pausa no final

Primeira investigação
  • ECG inicial sem sintomas:

    tipicamente normal

Outras investigações
  • ECG ambulatorial ou monitor de eventos com sintomas:

    complexos de QRS largos isolados

  • ecocardiograma:

    geralmente normais

Batimento atrial prematuro

História

geralmente observado em corações normais; palpitações descritas como se pulassem um batimento geralmente com uma pausa no final ou um breve "flip-flop", pode estar associado à ingestão de cafeína; os sintomas não costumam ser tão intensos quanto batimentos ventriculares prematuros

Exame físico

geralmente normal; o pulso arterial periférico é regular exceto por batimentos prematuros ocasionais, muitas vezes com uma breve pausa no final

Primeira investigação
  • ECG inicial sem sintomas:

    normal

Outras investigações
  • ECG ambulatorial ou monitor de eventos com sintomas:

    ritmo sinusal regular com ondas P prematuras ocasionais, às vezes com uma morfologia diferente das ondas P sinusais

  • ecocardiograma:

    geralmente normais

Transtorno de pânico ou de ansiedade

História

as palpitações podem ser precedidas por um evento estressante; formigamento, parestesia e dispneia podem acompanhar as palpitações

Exame físico

o exame físico é inespecífico

Primeira investigação
  • ECG inicial sem sintomas:

    taquicardia sinusal ou normal

Outras investigações
  • ECG ambulatorial ou monitor de eventos com sintomas:

    taquicardia sinusal ou normal

Febre

História

sudorese, rubor, doença subjacente, por exemplo, gripe (influenza)

Exame físico

temperatura elevada

Primeira investigação
  • nenhuma:

    o diagnóstico baseia-se na avaliação clínica

Outras investigações

    Hipertireoidismo

    História

    diminuição de peso apesar de aumento do apetite, labilidade emocional, oligomenorreia, intolerância ao calor

    Exame físico

    perda de peso, hiper-reflexia, taquicardia, fibrilação atrial, tremor fino, pode ser bócio

    Primeira investigação
    • eletrocardiograma (ECG):

      normal, taquicardia ou evidência de fibrilação atrial

    • testes da função tireoidiana (TFTs):

      T4 e T3 livres elevados, nível baixo de hormônio estimulante da tireoide

    Outras investigações

      Consumo excessivo de álcool (binge drinking)

      História

      ingestão significativa de álcool, especialmente com uma história de consumo esporádico intenso de álcool (binge drinking)

      Exame físico

      a fibrilação atrial pode ser evidente, sinais de intoxicação alcoólica

      Primeira investigação
      • nenhuma:

        o diagnóstico baseia-se na avaliação clínica

      Outras investigações
      • eletrocardiograma (ECG):

        se houver suspeita de fibrilação atrial clinicamente

      Cafeína

      História

      história de consumo intenso de cafeína ou relação direta entre o consumo de cafeína e as palpitações

      Exame físico

      o exame físico é inespecífico

      Primeira investigação
      • nenhuma:

        o diagnóstico baseia-se na avaliação clínica

        Mais
      Outras investigações

        Medicamentos que prolongam o QT

        História

        uso de estimulantes ou medicamentos que prolongam o intervalo QT, como antibióticos fluoroquinolonas ou determinados antipsicóticos

        Exame físico

        o exame físico é inespecífico

        Primeira investigação
        • nenhuma:

          o diagnóstico baseia-se na avaliação clínica

        Outras investigações
        • eletrocardiograma (ECG):

          para excluir a síndrome do QT longo adquirida

        Síndrome da taquicardia ortostática postural

        História

        geralmente mulheres jovens de 15 a 25 anos de idade, pode haver infecção viral recente; sintomas relacionados à intolerância ortostática (palpitações, tontura, visão turva, intolerância ao exercício, pré-síncope e síncope, tremor, fraqueza generalizada, fadiga); também pode apresentar sintomas não ortostáticos, inclusive dispneia, sintomas gastrointestinais (por exemplo, distensão abdominal. náuseas, diarreia, constipação, dor abdominal), intolerância ao exercício, fadiga, cefaleia, perturbação do sono, comprometimento cognitivo, dor torácica, distúrbio da bexiga; pode apresentar sintomas de comorbidades associadas, como síndrome de Ehlers-Danlos e doenças autoimunes, particularmente tireoidite de Hashimoto e doença celíaca

        Exame físico

        taquicardia ortostática, palpitações ortostáticas; sinais de comorbidades associadas (por exemplo, hipermobilidade articular, bócio pequeno insensível à palpação, diarreia)

        Primeira investigação
        • teste ortostático de 10 minutos:

          frequência cardíaca aumentada em ≥30 bpm (≥40 bpm em pacientes com idade entre 12 e 19 anos) após a mudança da posição supina para a ortostática, e haverá ausência de hipotensão ortostática (queda sustentada da pressão arterial sistólica em ≥20 mmHg)

          Mais
        • Hemograma completo:

          normal

          Mais
        • testes da função tireoidiana:

          normal

          Mais
        • eletrólitos:

          normal

          Mais
        Outras investigações
        • monitoramento por Holter de 24 horas:

          taquicardia induzida por alterações ortostáticas; ausência de arritmias supraventriculares

        • teste da mesa inclinável:

          taquicardia ortostática com a mudança de posição

          Mais

        Incomuns

        Taquicardia sinusal inapropriada

        História

        resposta cardíaca exagerada ao exercício, sem uma etiologia identificável para a taquicardia, como gravidez, anemia ou hipertireoidismo; geralmente observada em mulheres jovens

        Exame físico

        normal exceto para pulso rápido e regular >100 bpm

        Primeira investigação
        • eletrocardiograma (ECG):

          normal exceto para uma frequência de repouso >100 bpm

        Outras investigações
        • teste de gravidez:

          negativo

        • hormônio estimulante da tireoide:

          normal

        • Hemograma completo:

          normal

        Taquicardia ventricular idiopática

        História

        palpitações paroxísticas; frequentemente observada no caso de excesso de catecolamina, como exercício vigoroso; pode estar associada à quase síncope; geralmente sem uma história familiar de arritmia

        Exame físico

        geralmente normal, exceto durante as palpitações quando o paciente pode ter salvas de taquicardias ventriculares (TVs) não sustentadas que se manifestam como um pulso rápido e regular

        Primeira investigação
        • ECG (inicial):

          normal

        Outras investigações
        • monitor de eventos ou ECG em arritmia:

          taquicardia de complexo largo; quando decorrente de uma taquicardia ventricular (TV) da via de saída do ventrículo direito, tem uma morfologia de bloqueio do ramo esquerdo (BRE)/eixo inferior, quando resultante de uma TV do ventrículo esquerdo, tem um BRE ou bloqueio do ramo direito (BRD) com eixo inferior; a TV do ventrículo esquerdo tem um BRD relativamente estreito, em geral com um eixo superior

        • ecocardiograma:

          normal

        • eletrólitos séricos:

          variáveis; anormalidades eletrolíticas (especialmente hipocalemia e hipomagnesemia) geralmente incitam e/ou contribuem para a TV; hipocalemia e hipomagnesemia frequentemente associadas à torsades de pointes (TV polimórfica com uma morfologia de torção característica ocorrendo no caso de prolongamento do intervalo QT)

        Síndrome do QT longo

        História

        palpitações, geralmente associadas à síncope, podem ser desencadeadas por exercício, febre ou estresse emocional; a história de medicamentos inclui medicamentos que prolongam o QT, como antibióticos fluoroquinolonas ou determinados antipsicóticos

        Exame físico

        tipicamente normal

        Primeira investigação
        • ECG inicial sem sintomas:

          duração do QT >450 ms em homens e >470 ms em mulheres com anormalidades de onda T associadas

          Mais
        Outras investigações
        • ECG durante a taquicardia ou monitor de eventos:

          taquicardia ventricular (TV) polimórfica não sustentada

        • ecocardiograma:

          normal

        • eletrólitos séricos:

          variáveis; anormalidades eletrolíticas (especialmente hipocalemia e hipomagnesemia) geralmente incitam e/ou contribuem para a TV; hipocalemia e hipomagnesemia frequentemente associadas à torsades de pointes (TV polimórfica com uma morfologia de torção característica ocorrendo no caso de prolongamento do intervalo QT)

        Síndrome de Brugada

        História

        os pacientes podem ter de 22 a 65 anos de idade e apresentar palpitações decorrentes de episódios de TV não sustentada ou fibrilação ventricular (FV); geralmente associada a síncope

        Exame físico

        tipicamente normal

        Primeira investigação
        • eletrocardiograma (ECG):

          padrão de Brugada do tipo 1: supradesnivelamento do segmento ST arqueado (elevação do ponto J com padrão descendente gradual do segmento ST) ≥2 mm com onda T negativa na derivação precordial direita. Padrão de Brugada do tipo 2 ou 3: configuração em sela do segmento ST com níveis variáveis de supradesnivelamento do segmento ST

          Mais
        • ecocardiograma:

          normal; anormalidades estruturais leves no ventrículo direito ou na via de saída do ventrículo direito

        Outras investigações
        • teste provocativo de medicamento e bloqueio de canais de sódio:

          desenvolvimento de padrão de Brugada do tipo 1 no ECG: supradesnivelamento do segmento ST arqueado (elevação do ponto J com padrão descendente gradual do segmento ST) ≥2 mm com onda T negativa na derivação precordial direita

          Mais
        • teste genético:

          pode ser positivo para mutação patogênica conhecida associada com a síndrome de Brugada (por exemplo, SCN5A)

          Mais

        Cardiomiopatia hipertrófica

        História

        história familiar de cardiomiopatia hipertrófica ou morte súbita cardíaca: os sintomas estão associados a dispneia ao esforço, quase síncope e síncope, mais frequentemente em decorrência de fibrilação atrial, mas também de taquicardia ventricular (TV)

        Exame físico

        forte sopro crescendo-decrescendo, auscultado melhor na borda esternal superior direita, que fica mais alto com a manobra de Valsalva, agachando-se e levantando-se, ou depois de uma contração ventricular prematura; sinais e sintomas de insuficiência cardíaca podem estar presentes, mas geralmente só aparecem mais tarde com a evolução da doença

        Primeira investigação
        • ECG inicial sem sintomas:

          ondas Q septais profundas em I, aVL e V4 a V6: sugerem uma hipertrofia ventricular esquerda acentuada decorrente de cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica

          Mais
        Outras investigações
        • ECG (se for taquicárdica) ou monitor de eventos:

          contrações ventriculares prematuras; TV não sustentada; TV sustentada (incomum)

        • ecocardiograma:

          hipertrofia ventricular esquerda com gradiente de pressão intracavitária, movimento anterior sistólico do folheto anterior da valva mitral

        • eletrólitos séricos:

          variáveis; anormalidades eletrolíticas (especialmente hipocalemia e hipomagnesemia) geralmente incitam e/ou contribuem para a TV; hipocalemia e hipomagnesemia frequentemente associadas à torsades de pointes (TV polimórfica com uma morfologia de torção característica ocorrendo no caso de prolongamento do intervalo QT)

        Taquicardia ventricular (TV) no caso de outra cardiopatia estrutural

        História

        história de doença coronariana com infarto do miocárdio, cardiopatia congênita reparada, prolapso da valva mitral e/ou regurgitação

        Exame físico

        sinais de cardiomiopatia e/ou insuficiência cardíaca congestiva; impulso apical deslocado lateralmente e/ou difuso consistente com aumento do ventrículo esquerdo; ritmo de galope (B3); sinais de aterosclerose como sopros arteriais

        Primeira investigação
        • ECG inicial sem sintomas:

          infarto antigo com onda Q

        Outras investigações
        • ECG (se for taquicárdica) ou monitor de eventos:

          TV ou ectopia ventricular com morfologia de QRS consistente com um foco de um infarto prévio, isto é, complexos do QRS com um eixo superior/ramo direito em um paciente com um infarto prévio da parede inferior

        • ecocardiograma:

          fração de ejeção do ventrículo esquerdo diminuída com anormalidades de contratilidade da parede regional sugestivas de infarto ou hipocinesia difusa no caso de cardiomiopatia não coronariana

        • eletrólitos séricos:

          variáveis; anormalidades eletrolíticas (especialmente hipocalemia e hipomagnesemia) geralmente incitam e/ou contribuem para a TV; hipocalemia e hipomagnesemia frequentemente associadas à torsades de pointes (TV polimórfica com uma morfologia de torção característica ocorrendo no caso de prolongamento do intervalo QT)

        Feocromocitoma

        História

        cefaleias, rubor, diaforese, hipertensão resistente, história familiar de sintomas do tipo ataque de pânico (mas episódicos e não situacionais)

        Exame físico

        hipertensão, taquicardia sinusal

        Primeira investigação
        • coleta de urina de 24 horas para catecolaminas, metanefrinas, normetanefrinas e creatinina:

          elevado

        • metanefrinas e normetanefrinas séricas livres:

          elevado

        • catecolaminas plasmáticas:

          pode estar elevada

        Outras investigações
        • eletrocardiograma (ECG):

          normal ou taquiarritmia

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