Monitoramento
Diretriz confiável
ebpracticenet recomenda que você priorize as seguintes diretrizes locais:
Richtlijn zorg voor patiënten met hiv in de eerste lijnPublicada por: Werkgroep Ontwikkeling Richtlijnen Eerste Lijn (Worel)Última publicação: 2023GPC sur la prise en charge des patients vivant avec le VIHPublicada por: Groupe de Travail Développement de recommmandations de première ligneÚltima publicação: 2023Recomenda-se realizar monitoramento após o início ou a alteração da terapia antirretroviral (TAR) para avaliar a eficácia virológica e imunológica da TAR e monitorar anormalidades laboratoriais que possam estar associadas aos medicamentos antirretrovirais. O seguinte exame laboratorial é recomendado após o início da TAR.[82]
Contagem de CD4: aos 3 meses após o início da TAR e, subsequentemente, a cada 3-4 meses (se a contagem de CD4 for <300 células/microlitro) ou a cada 6 meses (se houver supressão viral e a contagem de CD4 for ≥300 células/microlitro) durante os primeiros 1-2 anos. Após 1-2 anos de TAR com carga viral consistentemente suprimida e contagem de células CD4 ≥300 células/microlitro, o monitoramento é opcional, a menos que haja indicação clínica. Também recomendada em caso de fracasso do tratamento (a cada 3-6 meses), com indicação clínica ou a cada 3-6 meses se houver protelação da TAR.
Carga viral de HIV: 4-8 semanas após o início/alteração da TAR. Caso o RNA do HIV esteja detectável a 4-8 semanas, repita o teste a cada 4-8 semanas até que a carga viral esteja suprimida a <50 cópias/mL. Depois disso, repita o teste a cada 3-6 meses (a cada 3 meses durante os primeiros 2 anos de TAR, e então pode-se estender a cada 6 meses para os pacientes com supressão viral consistente por ≥2 anos). Pode-se considerar o monitoramento mais frequente nos indivíduos que apresentarem dificuldades de adesão à TAR. Também recomendada em caso de fracasso do tratamento, com indicação clínica ou a cada 3-6 meses se houver protelação da TAR.
Teste de resistência (genes da transcriptase reversa e da protease): recomendado apenas em caso de falha do tratamento ou quando clinicamente indicado. Se a TAR for protelada, a repetição dos testes é opcional e pode ser considerada no momento de iniciá-la.
Teste de resistência (genes da integrase): recomendado apenas em caso de falha do tratamento ou indicação clínica (se houver histórico de uso de inibidores de transferência de filamentos da integrase). Se a TAR for protelada, a repetição dos testes é opcional e pode ser considerada no momento de iniciá-la.
Teste de tropismo: recomendado apenas em caso de falha do tratamento (se considerar um antagonista de CCR5 ou pacientes com falha virológica em um antagonista de CCR5) ou por indicação clínica.
Rastreamento para hepatite B: somente por indicação clínica (por exemplo, antes de iniciar antivirais de ação direta para infecção por vírus da hepatite C).
Rastreamento de hepatite C: a cada 12 meses (em pessoas de risco) ou se houver indicação clínica.
Perfil metabólico básico: 4 a 8 semanas após o início/modificação da TAR (em pessoas com condições preexistentes ou com risco de alterações laboratoriais após o início da TAR) e, posteriormente, a cada 6 a 12 meses. Também recomendado se houver indicação clínica, ou a cada 6-12 meses (ou se houver indicação clínica) caso a TAR seja adiada.
Teste da função hepática: 4 a 8 semanas após o início/modificação da TAR (em pessoas com condições preexistentes ou com risco de alterações laboratoriais após o início da TAR) e, posteriormente, a cada 6 a 12 meses. Também recomendado se houver indicação clínica, ou a cada 6-12 meses (ou se houver indicação clínica) caso a TAR seja adiada.
Hemograma completo com diferencial: a cada 3-6 meses inicialmente (quando houver monitoramento da contagem de CD4) e, em seguida, a cada 12 meses (quando não houver mais monitoramento da contagem de CD4). Também recomendado se houver indicação clínica, ou ao monitorar a contagem de CD4 (ou se houver indicação clínica) caso a TAR seja adiada.
Perfil lipídico: 3 a 6 meses após o início ou modificação da TAR (após a supressão viral ser alcançada) e, posteriormente, a cada 12 meses (se tiver idade igual ou superior a 40 anos ou estiver em tratamento com estatina) ou a cada 1 a 3 anos (se tiver menos de 40 anos e não estiver em tratamento com estatina). Também recomendado se houver indicação clínica (se houver alterações nos fatores de risco cardiovascular).
Glicose aleatória ou em jejum: se clinicamente indicada ou se houver falha no tratamento.
Urinálise: somente se houver indicação clínica (por exemplo, pacientes com diabetes mellitus ou doença renal crônica).
Teste de gravidez: apenas se houver indicação clínica.
A adesão à TAR deve ser avaliada regularmente em cada consulta clínica.
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