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American Psychiatric Association: manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais, 5ª edição, texto revisado (DSM-5-TR)[1]
O DSM-5-TR não reconhece a depressão pós-parto como um diagnóstico à parte. As pacientes precisam satisfazer os critérios de um episódio depressivo maior e os critérios do especificador de início periparto. Portanto, a definição é de um episódio depressivo maior com início na gestação ou em até 4 semanas após o parto.
Os critérios do DSM-5-TR para um episódio depressivo maior são apresentados a seguir:
a) Cinco ou mais de 9 sintomas (incluindo, no mínimo, um de humor depressivo e perda de interesse ou prazer) no mesmo período de 2 semanas. Cada um desses sintomas representa uma mudança do funcionamento prévio, precisando estar presente quase todos os dias:
Humor depressivo (subjetivo ou observado); pode ser humor irritável em crianças e adolescentes, na maior parte do dia
Perda de interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades, na maior parte do dia
Mudanças no peso ou no apetite. Peso: mudança de 5% ao longo de 1 mês
Insônia ou hipersonia; quase todos os dias
Retardo psicomotor ou agitação (observada por outras pessoas, sem sensação subjetiva de desaceleração ou inquietação)
Perda de energia ou fadiga
Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada
Concentração reduzida ou indecisão; ou
Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida recorrente com ou sem um plano específico, ou tentativa de suicídio.
b) Os sintomas causam sofrimento significativo ou diminuição da capacidade.
c) O episódio não é atribuído a uma substância ou condição clínica.
d) O episódio não pode ser mais bem explicado como transtorno psicótico.
e) Nunca houve um episódio maníaco ou hipomaníaco. A exclusão e) não se aplicará se um episódio (hipo)maníaco tiver sido induzido por uma substância ou puder ser atribuído a uma condição clínica.
Classificação Internacional de Doenças, décima primeira revisão (CID-11)[133]
O CID-11 tem uma categoria para transtornos mentais e comportamentais associados com a gestação, o parto e o puerpério, que envolve características mentais e comportamentais significativas, mais comumente sintomas depressivos, e define que o início pós-parto é considerado até 6 semanas após o parto. Há duas categorias inclusas, que diferem de acordo com a presença ou não de características de delírio, alucinações, sintomas psicóticos. Se a apresentação sintomática também atender aos critérios de diagnóstico de outro transtorno de saúde mental específico do CID-11, esse diagnóstico também será aplicado.
Os sintomas de transtorno depressivo na CID-11 incluem:
Humor depressivo
Diminuição do interesse/capacidade para o prazer
Alterações no sono
Alterações psicomotoras
Redução de energia; fadiga
Sentimento de inutilidade; culpa excessiva ou inadequada
Desesperança
Dificuldade de concentração
Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
A depressão leve é diagnosticada quando não há nenhum sintoma presente em grau intenso, e há pouco, mas não considerável, comprometimento funcional.
Moderada significa que há vários sintomas presentes em grau acentuado e considerável, mas sem comprometimento funcional completo.
A depressão grave é diagnosticada quando muitos ou a maioria dos sintomas característicos de depressão estão presentes em grau acentuado e/ou há vários presentes em grau intenso, e há comprometimento funcional completo ou quase completo.
Observação: a presença de sintomas psicóticos por definição estabelece um episódio como moderado ou grave.
Além disso, a CID-11 inclui na categoria de transtorno depressivo o diagnóstico de transtorno distímico, e em uma nova a mistura de ansiedade e transtorno depressivo.[133]
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