Caso clínico
Caso clínico
Um estudante universitário de 21 anos de idade se apresenta com icterícia. Ele observou a icterícia após um episódio breve de privação de sono na semana anterior, depois de estudar durante toda a noite para uma prova. Ele nega dor abdominal, náuseas, vômitos, fadiga ou prurido. Não houve episódios prévios de icterícia. Não há história familiar conhecida de doença hepática. Fora isso, ele se sente bem. Ela não fuma e consome 3 a 5 doses de bebidas alcoólicas nos finais de semana. Ele não toma medicamentos e não tem alergias conhecidas. Ele nega contato com pessoas doentes. Seu exame físico está normal, sem hepatoesplenomegalia ou estigmas de doença hepática crônica.
Outras apresentações
Até 30% dos pacientes estarão assintomáticos no momento do diagnóstico.[1] Um nível elevado de bilirrubina pode ser encontrado durante a investigação de uma doença não relacionada, como uma avaliação pré-operatória, ou como parte de exames de saúde de rotina. A fração de bilirrubina predominante é de bilirrubina não conjugada (indireta). Por outro lado, os sintomas geralmente são inespecíficos e não relacionados aos níveis de bilirrubina. A apresentação de queixas ocasionalmente inclui dor abdominal, fadiga e mal-estar. Os pacientes com síndrome de Gilbert podem apresentar uma queda na qualidade de vida relacionada à saúde durante os episódios de icterícia.[2] De 5% a 7% dos pacientes podem apresentar uma leve elevação das enzimas hepáticas (aspartato aminotransferase [AST] e alanina aminotransferase [ALT]). Os pacientes podem apresentar hemólise, pois outras causas de hiperbilirrubinemia não conjugada (em particular, esferocitose hereditária e talassemia) podem ser coexistentes com síndrome de Gilbert.[3][4] A síndrome de Gilbert é mais frequente em pacientes com diabetes do tipo 1, com uma ocorrência três vezes maior que no grupo-controle saudável.[5]
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