Complicações
Perda de sensibilidade e baixa mobilidade se combinam para colocar pontos de pressão em risco.
A função autonômica é transmitida no trato interomedial anterior. Lesões progressivamente mais altas na medula espinhal causam graus crescentes de disfunção autonômica. Os sintomas que sugerem disfunção autonômica incluem hipotensão ortostática, intolerância cardíaca, perda do controle vesical e intestinal e disfunção erétil.
Os pacientes com tumores sólidos tratados para MSCC apresentam risco de pneumonia por Pneumocystis jirovecii em decorrência do tratamento com corticosteroide.[101]
Os pacientes com câncer ativo e, especialmente, metástase, apresentam aumento do risco de trombose venosa profunda.[95] Esse risco aumenta ainda mais em pacientes com MSCC por imobilidade e cirurgia.[96] A anticoagulação e a tromboprofilaxia mecânica usando meias de compressão ou dispositivos de compressão intermitente são usadas tanto para prevenção quanto para tratamento.[97]
Os pacientes com fraqueza nos membros e comprometimento sensorial apresentam risco de queda, o que pode resultar em lesões adicionais. Os pacientes com sintomas neurológicos devem ser avaliados para o risco de queda, e um plano de tratamento adequado deve ser iniciado. O tratamento pode incluir fisioterapia e terapia ocupacional direcionadas para trabalhar na força, transferências (isto é, da cama para a cadeira, da cadeira para a cadeir asanitária, etc.), resistência, equilíbrio, amplitude de movimentos e atividades da vida diária.[56][102] Alguns pacientes podem se beneficiar com o uso de órteses e dispositivos de suporte para minimizar o risco de quedas.
Pacientes com baixo esvaziamento vesical estão sob risco de desenvolver influxo retrógrado de organismos e infecção.
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