Epidemiologia
A colangite aguda é relativamente incomum, apresentando-se como uma complicação em menos de 10% dos pacientes hospitalizados com colelitíase.[8] A razão de homens/mulheres é igual.[9] A idade média de apresentação é entre 50 e 60 anos.[9] Nos EUA, a colangite é mais comumente observada em pessoas latino-americanas e indígenas norte-americanas.[9] Cerca de 0.5% a 2.4% dos pacientes desenvolvem colangite após uma colangiopancreatografia retrógrada endoscópica, geralmente devido a medidas inadequadas tomadas para garantir a drenagem biliar.[10] A colangite piogênica oriental recorrente é mais comum no hemisfério oriental que no hemisfério ocidental.[11]
Fatores de risco
A infecção por HIV é um fator de risco de colangite, mas pacientes com infecção por HIV muitas vezes também desenvolvem colangiopatia por HIV, que pode ter achados laboratoriais semelhantes, mas uma apresentação muito menos aguda. A colangite na infecção por HIV é menos comum com o uso de terapia antirretroviral altamente ativa.[17]
Os inibidores de checkpoints imunológicos, medicamentos imunoterápicos usados no tratamento de vários tipos de câncer, estão associados a uma variedade de efeitos colaterais gastrointestinais, incluindo colangite.[18][19] Na maioria dos casos, trata-se de uma colangite imunologicamente mediada, com inflamação portal, lesões em ductos biliares e reações ductulares, que responde a tratamento imunossupressor.[19]
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