Novos tratamentos
Corticosteroides sistêmicos
O uso de corticosteroides tem sido controverso na síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica. Cirurgiões especializados em queimaduras consideram a corticoterapia contraindicada na necrólise epidérmica tóxica, uma vez que grandes perdas de pele ocorreram (>20% da área total de superfície corporal [ATSC]), especialmente porque os próprios corticosteroides podem desencadear a síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica.[19] Um estudo não controlado usou pulsoterapia com dexametasona em 6 pacientes nos primeiros estádios da síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica. Estudos de casos, em sua maioria retrospectivos, constataram que os corticosteroides podem ser benéficos nos primeiros dias após o surgimento do rash.[63][75][76][91]
Inibidores do fator de necrose tumoral (TNF) alfa
Uma revisão sistemática que incluiu 21 relatos de casos, quatro séries de casos e dois ensaios clínicos randomizados e controlados (91 pacientes no total) concluiu que os inibidores de TNF-alfa são um tratamento seguro e eficaz para síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica.[92] Duas séries de casos subsequentes demonstraram que etanercepte, com ou sem corticosteroides, reduziram a mortalidade e o tempo de cicatrização em pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica.[93][94]
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