Síndrome metabólica
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
todos os pacientes
modificação no estilo de vida
O principal objetivo dos pacientes com sobrepeso/obesos é reduzir o peso corporal total em 10%. Um objetivo secundário é atingir um índice de massa corporal normal (isto é, <25 kg/m²).[13]Grundy SM. Metabolic syndrome: a multiplex cardiovascular risk factor. J Clin Endocrinol Metab. 2007 Feb;92(2):399-404. https://academic.oup.com/jcem/article/92/2/399/2566756 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17284640?tool=bestpractice.com
A dieta deve ter baixo teor de gorduras saturadas e alto teor de gorduras insaturadas, ser rica em fibras e carboidratos não refinados complexos (10-25 g/dia) e ter pouca quantidade de açúcares e sódio (limitado a 65-100 mmol por dia). Carboidratos: 40% a 65% da ingestão total de calorias; proteínas: 10% a 35%; gorduras 20% a 35% da ingestão total de calorias (dentre elas, as gorduras saturadas devem ser reduzidas a <7%, os ácidos graxos trans a <1% e o colesterol a <200 mg/dia).[4]Cornier MA, Dabelea D, Hernandez TL, et al. The metabolic syndrome. Endocr Rev. 2008 Dec;29(7):777-822. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18971485?tool=bestpractice.com [13]Grundy SM. Metabolic syndrome: a multiplex cardiovascular risk factor. J Clin Endocrinol Metab. 2007 Feb;92(2):399-404. https://academic.oup.com/jcem/article/92/2/399/2566756 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17284640?tool=bestpractice.com [85]American Diabetes Association. Evidence-based nutrition principles and recommendations for the treatment and prevention of diabetes and related complications. Diabetes Care. 2002 Jan;25(1):202-12. https://care.diabetesjournals.org/content/25/1/202.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11772917?tool=bestpractice.com Devem-se consumir gorduras monoinsaturadas (de origem vegetal: por exemplo, azeite de oliva e óleo de soja), e os ácidos graxos n-3-poli-insaturados (principalmente de peixes) devem constituir cerca de 10% da ingestão de calorias. A dieta do Mediterrâneo, que é rica em fibras, gorduras monoinsaturadas e gorduras poli-insaturadas (com uma baixa proporção dos ácidos graxos ômega-6 e ômega-3), pobre em proteína animal e à base principalmente de frutas, vegetais, peixe, nozes, cereais integrais e azeite de oliva, parece ser efetiva na redução da prevalência da síndrome metabólica e da DCV associada.[60]Esposito K, Marfella R, Ciotola M, et al. Effect of a Mediterranean-style diet on endothelial dysfunction and markers of vascular inflammation in the metabolic syndrome: a randomized trial. JAMA. 2004 Sep 22;292(12):1440-6. https://jama.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=199488 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15383514?tool=bestpractice.com [66]Romero-Cabrera JL, García-Ríos A, Sotos-Prieto M, et al. Adherence to a Mediterranean lifestyle improves metabolic status in coronary heart disease patients: a prospective analysis from the CORDIOPREV study. J Intern Med. 2023 May;293(5):574-88. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/joim.13602 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36585892?tool=bestpractice.com Ela também reduz o risco de desenvolvimento de diabetes mellitus, especialmente em pacientes com alto risco de DCV.[93]Salas-Salvadó J, Bulló M, Estruch R, et al. Prevention of diabetes with Mediterranean diets: a subgroup analysis of a randomized trial. Ann Intern Med. 2014 Jan 7;160(1):1-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24573661?tool=bestpractice.com
A rotina de exercícios diários de pelo menos 30 minutos de atividade física moderada a intensa, como uma caminhada rápida, é recomendada.[4]Cornier MA, Dabelea D, Hernandez TL, et al. The metabolic syndrome. Endocr Rev. 2008 Dec;29(7):777-822. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18971485?tool=bestpractice.com [13]Grundy SM. Metabolic syndrome: a multiplex cardiovascular risk factor. J Clin Endocrinol Metab. 2007 Feb;92(2):399-404. https://academic.oup.com/jcem/article/92/2/399/2566756 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17284640?tool=bestpractice.com [101]Thompson PD, Buchner D, Piña IL, et al. Exercise and physical activity in the prevention and treatment of atherosclerotic cardiovascular disease: a statement from the Council on Clinical Cardiology (Subcommittee on Exercise, Rehabilitation, and Prevention) and the Council on Nutrition, Physical Activity, and Metabolism (Subcommittee on Physical Activity). Circulation. 2003 Jun 24;107(24):3109-16. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/01.cir.0000075572.40158.77 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12821592?tool=bestpractice.com [102]Hordern MD, Dunstan DW, Prins JB, et al. Exercise prescription for patients with type 2 diabetes and pre-diabetes: a position statement from Exercise and Sport Science Australia. J Sci Med Sport. 2012 Jan;15(1):25-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21621458?tool=bestpractice.com Atividades de maior intensidade podem trazer mais benefícios.[35]Yung LM, Laher I, Yao X, et al. Exercise, vascular wall and cardiovascular diseases: an update (part 2). Sports Med. 2009;39(1):45-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19093695?tool=bestpractice.com [88]Chen J, Gu D, Huang J, et al. Metabolic syndrome and salt sensitivity of blood pressure in non-diabetic people in China: a dietary intervention study. Lancet. 2009 Mar 7;373(9666):829-35 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19223069?tool=bestpractice.com
Ficou comprovado que a intervenção voltada para o exercício, com o uso de sistemas de telemonitoramento, reduz ainda mais a intensidade da síndrome metabólica, além de melhorar a saúde mental e a capacidade de trabalho.[104]Haufe S, Kerling A, Protte G, et al. Telemonitoring-supported exercise training, metabolic syndrome severity, and work ability in company employees: a randomised controlled trial. Lancet Public Health. 2019 Jul;4(7):e343-52. https://www.thelancet.com/journals/lanpub/article/PIIS2468-2667(19)30075-1/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31204284?tool=bestpractice.com
Em relação à melhor estratégia para conseguir adesão a uma mudança significativa de estilo de vida, uma metanálise mostrou que uma abordagem interativa, baseada em equipe com contato de alta frequência e pacientes motivados possui um impacto maior e mais duradouro no manejo do peso.[98]Bassi N, Karagodin I, Wang S, et al. Lifestyle modification for metabolic syndrome: a systematic review. Am J Med. 2014 Dec;127(12):1242.e1-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25004456?tool=bestpractice.com
O abandono do hábito de fumar é obrigatório.[14]Grundy SM, Hansen B, Smith SC Jr, et al. Clinical management of metabolic syndrome: report of the American Heart Association/National Heart, Lung, and Blood Institute/American Diabetes Association conference on scientific issues related to management. Circulation. 2004 Feb 3;109(4):551-6. https://circ.ahajournals.org/content/109/4/551.full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14757684?tool=bestpractice.com [84]Grundy SM, Brewer HB Jr, Cleeman JI, et al. Definition of metabolic syndrome: report of the National Heart, Lung, and Blood Institute/American Heart Association conference on scientific issues related to definition. Circulation. 2004 Jan 27;109(3):433-8. https://circ.ahajournals.org/content/109/3/433.full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14744958?tool=bestpractice.com
farmacoterapia para redução de peso
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
As diretrizes para obesidade recomendam considerar a terapia farmacológica para perda de peso como adjuvante à dieta e exercícios nos pacientes com índice de massa corporal ≥30 kg/m², ou ≥27 kg/m² na presença de comorbidades relacionadas ao excesso de adiposidade.[4]Cornier MA, Dabelea D, Hernandez TL, et al. The metabolic syndrome. Endocr Rev. 2008 Dec;29(7):777-822. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18971485?tool=bestpractice.com [105]Jensen MD, Ryan DH, Apovian CM, et al. 2013 AHA/ACC/TOS guideline for the management of overweight and obesity in adults: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines and The Obesity Society. Circulation. 2014 Jun 24;129(25 suppl 2):S102-38. https://www.doi.org/10.1161/01.cir.0000437739.71477.ee http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24222017?tool=bestpractice.com [106]Garvey WT, Mechanick JI, Brett EM, et al. American Association of Clinical Endocrinologists and American College of Endocrinology comprehensive clinical practice guidelines for medical care of patients with obesity. Endor Pract. 2016 Jul;22 Suppl 3:1-203. https://www.endocrinepractice.org/article/S1530-891X(20)44630-0/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27219496?tool=bestpractice.com
A semaglutida é um agonista do receptor de peptídeo semelhante ao glucagon 1 que tem como alvo as áreas do cérebro que regulam o apetite e a ingestão de alimentos. Ela agora é indicada como adjuvante de uma dieta hipocalórica e do aumento da atividade física para controle de peso crônico em adultos com IMC ≥30 kg/m², ou ≥27 kg/m² na presença de pelo menos uma comorbidade relacionada ao peso.[107]Mares AC, Chatterjee S, Mukherjee D. Semaglutide for weight loss and cardiometabolic risk reduction in overweight/obesity. Curr Opin Cardiol. 2022 Jul 1;37(4):350-5. https://www.doi.org/10.1097/HCO.0000000000000955 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35175229?tool=bestpractice.com
Dados de um ensaio clínico randomizado e controlado mostraram que os pacientes que receberam semaglutida perderam, em média, 6% a 16% do seu peso corporal total, em comparação com os controles, quando combinada com outras alterações comportamentais.[108]Wilding JPH, Batterham RL, Calanna S, et al. Once-weekly semaglutide in adults with overweight or obesity. N Engl J Med. 2021 Mar 18;384(11):989-1002. https://www.doi.org/10.1056/NEJMoa2032183 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33567185?tool=bestpractice.com [109]Rubino D, Abrahamsson N, Davies M, et al. Effect of continued weekly subcutaneous semaglutide vs placebo on weight loss maintenance in adults with overweight or obesity: the STEP 4 randomized clinical trial. JAMA. 2021 Apr 13;325(14):1414-25. https://www.doi.org/10.1001/jama.2021.3224 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33755728?tool=bestpractice.com [110]Wadden TA, Bailey TS, Billings LK, et al. Effect of subcutaneous semaglutide vs placebo as an adjunct to intensive behavioral therapy on body weight in adults with overweight or obesity: The STEP 3 randomized clinical Trial. JAMA. 2021 Apr 13;325(14):1403-13. https://www.doi.org/10.1001/jama.2021.1831 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33625476?tool=bestpractice.com
A fentermina/topiramato é uma terapia combinada oral que contém fentermina, uma anfetamina/inibidor de apetite, e topiramato, um anticonvulsivante. Ela está aprovada para o controle do peso crônico, como adjuvante a uma dieta com redução de calorias e aumento da atividade física. A fentermina/topiramato é eficaz na redução do peso quando combinada com intervenções no estilo de vida e também pode melhorar os marcadores de função do sistema cardiovascular, como pressão arterial, colesterol total, triglicerídeos e nível glicêmico.[113]Gadde KM, Allison DB, Ryan DH, et al. Effects of low-dose, controlled-release, phentermine plus topiramate combination on weight and associated comorbidities in overweight and obese adults (CONQUER): a randomised, placebo-controlled, phase 3 trial. Lancet. 2011 Apr 16;377(9774):1341-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21481449?tool=bestpractice.com [114]Allison DB, Gadde KM, Garvey WT, et al. Controlled-release phentermine/topiramate in severely obese adults: a randomized controlled trial (EQUIP). Obesity (Silver Spring). 2012 Feb;20(2):330-42. https://www.doi.org/10.1038/oby.2011.330 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22051941?tool=bestpractice.com [115]Garvey WT, Ryan DH, Look M, et al. Two-year sustained weight loss and metabolic benefits with controlled-release phentermine/topiramate in obese and overweight adults (SEQUEL): a randomized, placebo-controlled, phase 3 extension study. Am J Clin Nutr. 2012 Feb;95(2):297-308. https://www.doi.org/10.3945/ajcn.111.024927 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22158731?tool=bestpractice.com [116]Lei XG, Ruan JQ, Lai C, et al. Efficacy and safety of phentermine/ topiramate in adults with overweight or obesity: a systematic review and meta-analysis. Obesity (Silver Spring). 2021 Jun;29(6):985-94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33864346?tool=bestpractice.com A fentermina/topiramato deve ser usada com precaução e em dosagem mais baixa nos pacientes com comprometimento renal ou hepático e naqueles com hipertensão ou arritmia, devido aos efeitos adrenérgicos da fentermina. A fentermina é uma substância controlada devido ao seu potencial de abuso e não deve ser prescrita para pacientes com história de abuso de substâncias. A fentermina/topiramato está disponível apenas por meio de um programa de distribuição restrito em alguns países.
O orlistate reduz a absorção de gordura mediante a ligação a lipases pancreáticas, resultando em perda de peso significativa, mas com ganho de peso em caso de descontinuação.[100]Yanovski SZ, Yanovski JA. Obesity. N Engl J Med. 2002 Feb 21;346(8):591-602. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11856799?tool=bestpractice.com [117]Davidson MH, Hauptman J, DiGirolamo M, et al. Weight control and risk factor reduction in obese subjects treated for 2 years with orlistat: a randomized controlled trial. JAMA. 1999 Jan 20;281(3):235-42. https://jama.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=188381 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9918478?tool=bestpractice.com Associado a uma dieta hipocalórica, melhora a pressão arterial e a glicemia de jejum, os triglicerídeos e os níveis de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL).[118]Didangelos TP, Thanopoulou AK, Bousboulas SH, et al. The ORLIstat and CArdiovascular risk profile in patients with metabolic syndrome and type 2 DIAbetes (ORLICARDIA) Study. Curr Med Res Opin. 2004 Sep;20(9):1393-401. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15383188?tool=bestpractice.com Com intervenções no estilo de vida, o orlistate reduz a incidência do diabetes mellitus do tipo 2 em 37% em pacientes de alto risco.[119]Torgerson JS, Hauptman J, Boldrin MN, et al. XENical in the prevention of Diabetes in Obese Subjects (XENDOS) study: a randomized study of orlistat as an adjunct to lifestyle changes for the prevention of type 2 diabetes in obese patients. Diabetes Care. 2004 Jan;27(1):155-61. https://care.diabetesjournals.org/content/27/1/155.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14693982?tool=bestpractice.com
Bupropiona/naltrexona e liraglutida também estão aprovadas para o tratamento da obesidade.[120]Durrer Schutz D, Busetto L, Dicker D, et al. European practical and patient-centred guidelines for adult obesity management in primary care. Obes Facts. 2019;12(1):40-66. https://karger.com/ofa/article/12/1/40/239616/European-Practical-and-Patient-Centred-Guidelines http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30673677?tool=bestpractice.com
Consulte Obesidade em adultos.
Opções primárias
semaglutida: 0.25 mg por via subcutânea uma vez por semana por 4 semanas, aumentar a dose gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 2.4 mg/semana
ou
cloridrato de fentermina/topiramato: 3.75 mg (fentermina)/23 mg (topiramato) por via oral uma vez ao dia pela manhã por 14 dias, aumentar gradualmente de acordo com a resposta, máximo de 15 mg (fentermina)/92 mg (topiramato)/dia
ou
orlistate: 120 mg por via oral três vezes ao dia em cada refeição contendo gordura
ou
cloridrato de naltrexona/bupropiona: (8 mg naltrexona/90 mg bupropiona por comprimido) 1 comprimido por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia pela manhã por 1 semana, seguido por 1 comprimido duas vezes ao dia por 1 semana, seguido por 2 comprimidos pela manhã e 1 comprimido à noite por 1 semana, seguidos por 2 comprimidos duas vezes ao dia daí em diante
ou
liraglutida: 0.6 mg por via subcutânea uma vez ao dia por 1 semana, aumentar 0.6 mg/dia em intervalos semanais de acordo com a resposta, dose alvo de 3 mg/dia
cirurgia bariátrica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O National Institutes of Health (NIH) estabeleceu diretrizes para a terapia cirúrgica de obesidade classe III (índice de massa corporal [IMC] ≥40); a cirurgia bariátrica deve ser considerada em pacientes com IMC ≥40 kg/m², ou ≥35 kg/m² na presença de comorbidades significativas.[121]NIH Consensus Development Conference Panel. Gastrointestinal surgery for severe obesity. Ann Intern Med. 1991 Dec 15;115(12):956-61. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1952493?tool=bestpractice.com
Os procedimentos cirúrgicos incluem banda gástrica, bypass gástrico (principalmente "Y de Roux"), gastroplastia (principalmente gastroplastia vertical com banda), desvio biliopancreático, derivação biliodigestiva, ileogastrostomia e derivação jejunoileal.
A cirurgia bariátrica melhora significativamente todos os componentes da síndrome metabólica e está associada a uma grande perda de peso pós-operatória (20% a 32%, dependendo do procedimento) e reduz a mortalidade geral em comparação com a terapia convencional.[122]Buchwald H, Avidor Y, Braunwald E, et al. Bariatric surgery: a systematic review and meta-analysis. JAMA. 2004 Oct 13;292(14):1724-37. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15479938?tool=bestpractice.com [123]Sjöström L, Narbro K, Sjöström CD, et al. Effects of bariatric surgery on mortality in Swedish obese subjects. N Engl J Med. 2007 Aug 23;357(8):741-52. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa066254#t=article http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17715408?tool=bestpractice.com [124]Athyros VG, Tziomalos K, Karagiannis A, et al. Cardiovascular benefits of bariatric surgery in morbidly obese patients. Obes Rev. 2011 Jul;12(7):515-24. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1467-789X.2010.00831.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21348922?tool=bestpractice.com [125]Kasama K, Mui W, Lee WJ, et al. IFSO-APC consensus statements 2011. Obes Surg. 2012 May;22(5):677-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22367008?tool=bestpractice.com
Em uma metanálise, a cirurgia bariátrica foi a estratégia mais eficaz na prevenção do diabetes do tipo 2 em comparação com dieta e/ou atividade física ou medicamentos antidiabéticos em pacientes com obesidade mórbida.[127]Merlotti C, Morabito A, Pontiroli AE. Prevention of type 2 diabetes; a systematic review and meta-analysis of different intervention strategies. Diabetes Obes Metab. 2014 Aug;16(8):719-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24476122?tool=bestpractice.com
aspirina em baixas doses
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Como a síndrome metabólica também é considerada um estado pró-trombótico e pró-inflamatório, a aspirina em baixa dose pode ser considerada para os pacientes com idade entre 40 e 59 anos com risco de DCV em 10 anos de 10% ou mais.[128]US Preventive Services Task Force. Aspirin use to prevent cardiovascular disease: preventive medication. Apr 2022 [internet publication]. https://www.uspreventiveservicestaskforce.org/uspstf/recommendation/aspirin-to-prevent-cardiovascular-disease-preventive-medication Para os pacientes de baixo risco, o benefício da aspirina deve ser ponderado contra o risco de hemorragia.
Opções primárias
aspirina: 75-81 mg por via oral uma vez ao dia
metformina ou pioglitazona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A metformina reduziu a progressão para o DM do tipo 2 em pacientes com intolerância à glicose e reduziu o desenvolvimento da doença cardiovascular de início recente em pacientes obesos com DM do tipo 2 no United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS).[129]Knowler WC, Barrett-Connor E, Fowler SE, et al; Diabetes Prevention Program Research Group. Reduction in the incidence of type 2 diabetes with lifestyle intervention or metformin. N Engl J Med. 2002 Feb 7;346(6):393-403. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa012512#t=article http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11832527?tool=bestpractice.com [130]Holman RR, Paul SK, Bethel MA, et al. 10-year follow-up of intensive glucose control in type 2 diabetes. N Engl J Med. 2008 Oct 9;359(15):1577-89. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa0806470#t=article http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18784090?tool=bestpractice.com No entanto, não existe nenhum estudo cardiovascular definitivo em pacientes com síndrome metabólica tratados com metformina.
A pioglitazona reduziu significativamente o risco de morte, infarto do miocárdio não fatal e acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes com DM do tipo 2 e, em associação com outros medicamentos usados na prevenção secundária de diabetes e doença cardiovascular, reduziu os sinais de doença macrovascular no ensaio clínico prospectivo da pioglitazona em eventos macrovasculares (PROACTIVE).[133]Dormandy JA, Charbonnel B, Eckland DJ, et al. Secondary prevention of macrovascular events in patients with type 2 diabetes in the PROactive Study (PROspective pioglitAzone Clinical Trial In macroVascular Events): a randomised controlled trial. Lancet. 2005 Oct 8;366(9493):1279-89. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16214598?tool=bestpractice.com
Opções primárias
metformina: 850 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 2550 mg/dia
Opções secundárias
pioglitazona: 15-45 mg por via oral uma vez ao dia
estatina
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) é o principal alvo da terapia para redução do colesterol.[139]Mach F, Baigent C, Catapano AL, et al. 2019 ESC/EAS guidelines for the management of dyslipidaemias: lipid modification to reduce cardiovascular risk. Eur Heart J. 2020 Jan 1;41(1):111-88. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/1/111/5556353 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31504418?tool=bestpractice.com [140]Grundy SM, Stone NJ, Bailey AL, et al. 2018 AHA/ACC/AACVPR/AAPA/ABC/ACPM/ADA/AGS/APhA/ASPC/NLA/PCNA guideline on the management of blood cholesterol: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Jun 18;139(25):e1082-143. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000000625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586774?tool=bestpractice.com O início do tratamento para colesterol LDL depende do risco absoluto de doença coronariana com base no número de fatores de risco e na estratificação do risco.[139]Mach F, Baigent C, Catapano AL, et al. 2019 ESC/EAS guidelines for the management of dyslipidaemias: lipid modification to reduce cardiovascular risk. Eur Heart J. 2020 Jan 1;41(1):111-88. https://academic.oup.com/eurheartj/article/41/1/111/5556353 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31504418?tool=bestpractice.com [140]Grundy SM, Stone NJ, Bailey AL, et al. 2018 AHA/ACC/AACVPR/AAPA/ABC/ACPM/ADA/AGS/APhA/ASPC/NLA/PCNA guideline on the management of blood cholesterol: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Jun 18;139(25):e1082-143. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000000625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586774?tool=bestpractice.com
As estatinas (inibidores da HMG-CoA redutase) são os principais agentes redutores de colesterol LDL. Elas reduzem o colesterol LDL em 30% a 60% dependendo da dose e do tipo específico de estatina usado, aumentam o colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL) em 5% a 10% e reduzem os triglicérides em 7% a 30%.[4]Cornier MA, Dabelea D, Hernandez TL, et al. The metabolic syndrome. Endocr Rev. 2008 Dec;29(7):777-822. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18971485?tool=bestpractice.com [14]Grundy SM, Hansen B, Smith SC Jr, et al. Clinical management of metabolic syndrome: report of the American Heart Association/National Heart, Lung, and Blood Institute/American Diabetes Association conference on scientific issues related to management. Circulation. 2004 Feb 3;109(4):551-6. https://circ.ahajournals.org/content/109/4/551.full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14757684?tool=bestpractice.com [84]Grundy SM, Brewer HB Jr, Cleeman JI, et al. Definition of metabolic syndrome: report of the National Heart, Lung, and Blood Institute/American Heart Association conference on scientific issues related to definition. Circulation. 2004 Jan 27;109(3):433-8. https://circ.ahajournals.org/content/109/3/433.full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14744958?tool=bestpractice.com
De acordo com as diretrizes da American Heart Association/American College of Cardiology, o tratamento da dislipidemia depende da presença de fatores de risco:[140]Grundy SM, Stone NJ, Bailey AL, et al. 2018 AHA/ACC/AACVPR/AAPA/ABC/ACPM/ADA/AGS/APhA/ASPC/NLA/PCNA guideline on the management of blood cholesterol: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Jun 18;139(25):e1082-143. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000000625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586774?tool=bestpractice.com
Os pacientes com doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica e risco muito alto de eventos futuros são tratados com estatina de alta intensidade (a dose diária reduz o colesterol LDL em ≥50%) ou terapia com a dose máxima tolerada de estatina. O risco muito alto é definido como história de vários eventos importantes de DCV aterosclerótica (síndrome coronariana aguda recente [nos últimos 12 meses], infarto do miocárdio fora da síndrome coronariana aguda recente, AVC isquêmico, doença arterial periférica sintomática [claudicação com índice tornozelo-braquial <0.85, revascularização prévia ou amputação]) ou um evento importante de DCV aterosclerótica e várias condições de alto risco (idade ≥65 anos, história familiar heterozigota, história de cirurgia de revascularização miocárdica prévia ou intervenção coronária percutânea, diabetes mellitus, hipertensão, doença renal crônica, tabagismo atual, colesterol LDL persistentemente elevado [≥2.6 mmol/L (≥100 mg/dL)] apesar da terapia na dose máxima tolerada, história de insuficiência cardíaca congestiva). Os pacientes com DCV aterosclerótica, sem risco muito alto de eventos futuros e com ≤75 anos são tratados com estatina de intensidade alta ou com estatina de intensidade moderada (a dose diária reduz o colesterol LDL em 30% a <50%), caso a terapia de intensidade alta não seja tolerada; os pacientes >75 anos são tratados com estatina de intensidade moderada ou alta.
Indivíduos com 20-75 anos sem doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica, mas com colesterol LDL ≥4.9 mmol/L (≥190 mg/dL) devem ser tratados com estatina de intensidade alta, ou com estatina de intensidade moderada, caso não possam ser submetidos à terapia com estatina de intensidade alta.
Para indivíduos com idade entre 40-75 anos sem doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica, mas com diabetes mellitus, deve-se iniciar a terapia com estatina de intensidade moderada, independente do risco de DCV aterosclerótica em 10 anos. Em adultos com diabetes e colesterol LDL 1.8 a 4.9 mmol/L (70-189 mg/dL), é razoável avaliar o risco de DCV aterosclerótica em 10 anos e iniciar a terapia com estatina de alta intensidade em indivíduos com vários fatores de risco de DCV aterosclerótica.
Pessoas com síndrome metabólica, sem DCV aterosclerótica ou diabetes, com 40-75 anos de idade com colesterol LDL em 1.8 a 4.9 mmol/L (70-189 mg/dL): estimar o risco de DCV aterosclerótica em 10 anos e, se o risco for limítrofe (5.0% a <7.5%), discutir a possibilidade de terapia com estatina de intensidade moderada; a discussão paciente-médico deve considerar os benefícios com a potencial redução do risco de DCV aterosclerótica, de efeitos adversos, de interações medicamentosas e as preferências do paciente em relação ao tratamento. Caso haja presença de risco intermediário (≥7.5% a <20%), inicie a terapia com estatina de intensidade moderada; em caso de incerteza, pode-se usar o escore de cálcio nas artérias pulmonares (CAC) (CAC=0: reduz o risco; considere não usar estatina, exceto na presença de diabetes, história familiar de doença coronariana prematura, tabagismo; CAC=1-99: favorece o uso de estatina, principalmente se a idade for >55; CAC=100+ e/ou percentil ≥75: inicie o tratamento com estatina). Caso haja presença de risco alto, ≥20%, inicie a terapia com estatina de alta intensidade.
As estatinas também são recomendadas como medicamento de primeira escolha para reduzir o risco de doença cardiovascular em indivíduos de alto risco com hipertrigliceridemia (nível de triglicerídeo >2.3 mmol/L [>200 mg/dL]).[140]Grundy SM, Stone NJ, Bailey AL, et al. 2018 AHA/ACC/AACVPR/AAPA/ABC/ACPM/ADA/AGS/APhA/ASPC/NLA/PCNA guideline on the management of blood cholesterol: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Jun 18;139(25):e1082-143. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000000625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586774?tool=bestpractice.com
Consulte Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia.
Opções primárias
Estatina de alta intensidade
atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia
ou
Estatina de alta intensidade
rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia
ou
Estatina de intensidade moderada
atorvastatina: 10-20 mg por via oral uma vez ao dia
ou
Estatina de intensidade moderada
rosuvastatina: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia
ou
Estatina de intensidade moderada
sinvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia; aumento do risco de miopatia com dose de 80 mg/dia
ou
Estatina de intensidade moderada
pravastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia
ou
Estatina de intensidade moderada
lovastatina: 40-80 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia
ou
Estatina de intensidade moderada
fluvastatina: 40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia; 80 mg por via oral (liberação prolongada) uma vez ao dia
ou
Estatina de intensidade moderada
pitavastatina: 1-4 mg por via oral uma vez ao dia
considere adicionar ezetimiba
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para pacientes com doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica e risco muito alto de eventos futuros, e para aqueles com até 75 anos de idade e risco não muito alto, ezetimiba pode ser adicionada se o paciente estiver fazendo terapia com a dose máxima tolerada de estatina e o nível de colesterol LDL permanecer ≥1.8 mmol/L (≥70 mg/dL).[140]Grundy SM, Stone NJ, Bailey AL, et al. 2018 AHA/ACC/AACVPR/AAPA/ABC/ACPM/ADA/AGS/APhA/ASPC/NLA/PCNA guideline on the management of blood cholesterol: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Jun 18;139(25):e1082-143. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000000625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586774?tool=bestpractice.com
Os pacientes são considerados de risco muito alto se apresentarem história de vários eventos importantes de DCV aterosclerótica (síndrome coronariana aguda [SCA] recente [nos últimos 12 meses], infarto do miocárdio fora da SCA recente, AVC isquêmico, doença arterial periférica sintomática [claudicação com índice tornozelo-braquial <0.85, revascularização prévia ou amputação]) ou um evento importante de DCV aterosclerótica e várias condições de alto risco (idade ≥65 anos, história familiar heterozigota, história de cirurgia de revascularização miocárdica prévia ou intervenção coronária percutânea, diabetes mellitus, hipertensão, doença renal crônica, tabagismo atual, colesterol LDL persistentemente elevado [≥2.6 mmol/L (≥100 mg/dL)] apesar da terapia na dose máxima tolerada, história de insuficiência cardíaca congestiva).[140]Grundy SM, Stone NJ, Bailey AL, et al. 2018 AHA/ACC/AACVPR/AAPA/ABC/ACPM/ADA/AGS/APhA/ASPC/NLA/PCNA guideline on the management of blood cholesterol: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Jun 18;139(25):e1082-143. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000000625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586774?tool=bestpractice.com
A adição de ezetimiba também pode ser considerada em pacientes sem doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica, com colesterol LDL basal ≥4.9 mmol/L (≥190 mg/dL) e redução <50% no colesterol LDL, ou nível de colesterol LDL ≥2.6 mmol/L (≥100 mg/dL), e em pacientes sem doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica com diabetes, risco de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica em 10 anos ≥20% e redução <50% no colesterol LDL.
Opções primárias
ezetimiba: 10 mg por via oral uma vez ao dia
considere adicionar um inibidor da PCSK9
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Um inibidor da pró-proteína convertase subtilisina/kexin tipo 9 (PCSK9) pode ser acrescentado à terapia com ezetimiba e a dose máxima tolerada de estatina, caso o nível de colesterol LDL permaneça ≥1.8 mmol/L (≥70 mg/dL) ou o nível de colesterol não HDL seja ≥2.6 mmol/L (≥100 mg/dL) em pacientes com doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica e risco muito alto de eventos futuros.[140]Grundy SM, Stone NJ, Bailey AL, et al. 2018 AHA/ACC/AACVPR/AAPA/ABC/ACPM/ADA/AGS/APhA/ASPC/NLA/PCNA guideline on the management of blood cholesterol: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Jun 18;139(25):e1082-143. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000000625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586774?tool=bestpractice.com Uma análise secundária do ensaio clínico FOURIER constatou que a adição de evolocumabe à terapia com estatina reduziu consideravelmente os eventos cardiovasculares em pacientes com doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica e síndrome metabólica sem aumento de eventos de segurança graves, inclusive novo episódio de diabetes.[153]Deedwania P, Murphy SA, Scheen A, et al. Efficacy and Safety of PCSK9 Inhibition With Evolocumab in Reducing Cardiovascular Events in Patients With Metabolic Syndrome Receiving Statin Therapy: Secondary Analysis From the FOURIER Randomized Clinical Trial. JAMA Cardiol. 2021 Feb 1;6(2):139-47. https://jamanetwork.com/journals/jamacardiology/fullarticle/2769181 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32785614?tool=bestpractice.com
Em pacientes sem doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica, com idade entre 40-75 anos e colesterol LDL basal ≥5.7 mmol/L (≥220 mg/dL) que recebem terapia com ezetimiba e estatina na dose máxima tolerada, a adição de um inibidor da PCSK9 deve ser considerada se o colesterol LDL permanecer ≥3.4 mmol/L (≥130 mg/dL).
Opções primárias
alirocumabe: 75-150 mg por via subcutânea a cada 2 semanas, ou 300 mg por via subcutânea a cada 4 semanas
ou
evolocumabe: 140 mg por via subcutânea a cada 2 semanas; ou 420 mg por via subcutânea uma vez ao mês
considerar um medicamento hipolipemiante adicional
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se a meta do colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) não for atingida, outros medicamentos poderão ser adicionados às estatinas. A escolha do agente hipolipemiante se baseia no perfil lipídico do paciente.
Os sequestradores de ácido biliar (por exemplo, colesevelam) reduzem o colesterol LDL em 15% a 30%.[148]Turley SD, Dietschy JM. The intestinal absorption of biliary and dietary cholesterol as a drug target for lowering the plasma cholesterol level. Prev Cardiol. Winter 2003;6(1):29-33, 64. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12624559?tool=bestpractice.com A adição de um sequestrante de ácido biliar pode ser considerada em pacientes com idade entre 20-75 anos com colesterol LDL basal ≥4.9 mmol/L (≥190 mg/dL) que recebem terapia com estatina na dose máxima tolerada e ezetimiba, caso haja uma redução de menos de 50% no colesterol LDL e o nível de triglicerídeos em jejum esteja em ≤3.4 mmol/L (≤300 mg/dL).[140]Grundy SM, Stone NJ, Bailey AL, et al. 2018 AHA/ACC/AACVPR/AAPA/ABC/ACPM/ADA/AGS/APhA/ASPC/NLA/PCNA guideline on the management of blood cholesterol: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Jun 18;139(25):e1082-143. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000000625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586774?tool=bestpractice.com
Os fibratos (por exemplo, fenofibrato) diminuem os triglicerídeos em 25% a 50% e o colesterol LDL em 30%, e aumentam o colesterol de lipoproteínas de alta densidade (HDL) em 5% a 15%. Quando o colesterol LDL está controlado, eles são o agente mais efetivo para reduzir os triglicerídeos e aumentar o colesterol HDL.
Os ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 (por exemplo, os ácidos eicosapentenoico e docosa-hexaenoico) diminuem os triglicerídeos em 20% a 40%, embora possam aumentar o colesterol LDL em 5% a 10% sem afetar o colesterol HDL.[4]Cornier MA, Dabelea D, Hernandez TL, et al. The metabolic syndrome. Endocr Rev. 2008 Dec;29(7):777-822. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18971485?tool=bestpractice.com No entanto, a fibrilação atrial foi identificada como uma reação adversa comum e dose-dependente em pacientes que tomam altas doses de ésteres etílicos do ácido ômega-3, especialmente em doses de 4 g/dia. Os profissionais devem monitorar os pacientes quanto a sinais de fibrilação atrial e descontinuar os ésteres etílicos do ácido ômega-3 se houver desenvolvimento de fibrilação atrial. Os pacientes devem ser aconselhados a relatarem imediatamente sintomas como palpitações, tonturas ou batimentos cardíacos irregulares. Uma metanálise que avaliou a associação entre ácidos graxos ômega-3 e o risco de eventos cardiovasculares mostrou resultados inconsistentes.[157]Rizos EC, Ntzani EE, Bika E, et al. Association between omega-3 fatty acid supplementation and risk of major cardiovascular disease events: a systematic review and meta-analysis. JAMA. 2002 Dec 9-23;162(22):2597-604. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22968891?tool=bestpractice.com [158]Abdelhamid AS, Brown TJ, Brainard JS, et al. Omega-3 fatty acids for the primary and secondary prevention of cardiovascular disease. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Feb 29;(3):CD003177. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD003177.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32114706?tool=bestpractice.com [159]Maki KC, Palacios OM, Bell M, et al. Use of supplemental long-chain omega-3 fatty acids and risk for cardiac death: an updated meta-analysis and review of research gaps. J Clin Lipidol. 2017 Sep-Oct;11(5):1152-60. https://www.lipidjournal.com/article/S1933-2874(17)30395-1/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28818347?tool=bestpractice.com [160]Bernasconi AA, Wiest MM, Lavie CJ, et al. Effect of omega-3 dosage on cardiovascular outcomes: an updated meta-analysis and meta-regression of interventional trials. Mayo Clin Proc. 2021 Feb;96(2):304-13. https://www.mayoclinicproceedings.org/article/S0025-6196(20)30985-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32951855?tool=bestpractice.com Em pacientes de alto risco com níveis de triglicerídeos entre 1.5 e 5.6 mmol/L (135 e 499 mg/dL) apesar de tratamento com estatinas, deve-se considerar o icosapent etílico (o éster etílico do ácido eicosapentaenoico dos ácidos graxos ômega-3) em combinação com uma estatina.[140]Grundy SM, Stone NJ, Bailey AL, et al. 2018 AHA/ACC/AACVPR/AAPA/ABC/ACPM/ADA/AGS/APhA/ASPC/NLA/PCNA guideline on the management of blood cholesterol: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2019 Jun 18;139(25):e1082-143. https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000000625 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30586774?tool=bestpractice.com
A creatina quinase e as aminotransferases podem aumentar devido aos medicamentos hipolipemiantes, especialmente estatinas e fibratos, e devem ser monitoradas. Deve-se ter cuidado com a administração conjunta de estatinas e fibratos.
Opções primárias
colesevelam: 1.9 g por via oral duas vezes ao dia
ou
fenofibrato micronizado: dose varia dependendo da marca; consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
ésteres etílicos de ácido ômega-3: 4 g/dia por via oral administrados em 1-2 doses fracionadas
Mais ésteres etílicos de ácido ômega-3Existe um aumento do risco de fibrilação atrial, dose-dependente, com os ésteres etílicos de ácido ômega-3, com o risco observado mais alto a uma dose de 4 g/dia. Embora 4 g/dia seja a dose usual recomendada para hipertrigliceridemia em alguns países, doses iniciais mais baixas (por exemplo, 2 g/dia) podem ser recomendadas em outros países.
ou
icosapent etílico: 2 g por via oral duas vezes ao dia
anti-hipertensivo
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A meta de PA é <130/80 mmHg para a maior parte dos pacientes.[169]Williams B, Mancia G, Spiering W, et al. 2018 ESC/ESH guidelines for the management of arterial hypertension. Eur Heart J. 2018 Sep 1;39(33):3021-104. https://academic.oup.com/eurheartj/article/39/33/3021/5079119 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30165516?tool=bestpractice.com [170]Whelton PK, Carey RM, Aronow WS, et al. 2017 ACC/AHA/AAPA/ABC/ACPM/AGS/APhA/ASH/ASPC/NMA/PCNA guideline for the prevention, detection, evaluation, and management of high blood pressure in adults: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. J Am Coll Cardiol. 2018 May 15;71(19):e127-248. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0735109717415191?via%3Dihub http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29146535?tool=bestpractice.com Se não for possível atingir essas metas com a modificação do estilo de vida, medicamentos anti-hipertensivos serão necessários.
Embora nenhuma classe específica de medicamento anti-hipertensivo seja considerada como exclusivamente eficaz para síndrome metabólica, os inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA; por exemplo, ramipril, quinapril, enalapril) ou antagonistas do receptor de angiotensina II (por exemplo, valsartana, irbesartana, telmisartana) são os medicamentos preferidos, principalmente na presença de diabetes mellitus do tipo 2 ou doença renal crônica, pois reduzem significativamente a incidência de albuminúria e a progressão para nefropatia.[4]Cornier MA, Dabelea D, Hernandez TL, et al. The metabolic syndrome. Endocr Rev. 2008 Dec;29(7):777-822. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18971485?tool=bestpractice.com [84]Grundy SM, Brewer HB Jr, Cleeman JI, et al. Definition of metabolic syndrome: report of the National Heart, Lung, and Blood Institute/American Heart Association conference on scientific issues related to definition. Circulation. 2004 Jan 27;109(3):433-8. https://circ.ahajournals.org/content/109/3/433.full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14744958?tool=bestpractice.com
Consulte Hipertensão essencial.
Opções primárias
ramipril: 2.5 a 10 mg por via oral uma vez ao dia
ou
quinapril: 5-40 mg por via oral uma vez ao dia
ou
enalapril: 10-40 mg por via oral uma vez ao dia
ou
lisinopril: 10-40 mg por via oral uma vez ao dia
ou
valsartana: 80-320 mg por via oral uma vez ao dia
ou
irbesartana: 150-300 mg por via oral uma vez ao dia
ou
telmisartana: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia
terapia de reposição de testosterona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia de reposição de testosterona pode melhorar o controle metabólico, bem como a obesidade central, nos pacientes com síndrome metabólica e hipogonadismo.[48]Corona G, Monami M, Rastrelli G, et al. Testosterone and metabolic syndrome: a meta-analysis study. J Sex Med. 2011 Jan;8(1):272-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20807333?tool=bestpractice.com [49]Cattabiani C, Basaria S, Ceda GP, et al. Relationship between testosterone deficiency and cardiovascular risk and mortality in adult men. J Endocrinol Invest. 2012 Jan;35(1):104-20. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22082684?tool=bestpractice.com
Consulte Hipogonadismo em homens.
terapia de reposição hormonal (TRH)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Nas mulheres, a terapia de reposição hormonal (TRH) demonstrou melhorar os perfis lipídicos, a sensibilidade e a secreção de insulina e a adiposidade visceral, mas os efeitos dependem do tipo, da dose e da via de administração da TRH.[50]Anagnostis P, Lambrinoudaki I, Stevenson JC, et al. Menopause-associated risk of cardiovascular disease. Endocr Connect. 2022 Apr 22;11(4):e210537. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9066596 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35258483?tool=bestpractice.com [172]Anagnostis P, Stevenson JC. Cardiovascular health and the menopause, metabolic health. Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. 2024 Jan;38(1):101781. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37183085?tool=bestpractice.com O risco de DCV pode ser reduzido se a TRH for iniciada durante o período pós-menopausa inicial (mulheres com idade <60 anos ou até dez anos após o último período menstrual). Há muitos tipos e formulações diferentes de TRH disponíveis; consulte as diretrizes locais ou uma fonte de informações sobre medicamentos para obter mais informações.
encaminhamento para ginecologia ou endocrinologia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A SOPC parece agravar a resistência insulínica e os fatores de risco metabólico nas mulheres obesas, enquanto nas mulheres com peso normal a SOPC não está associada à anomalia na sensibilidade da insulina.[46]Ketel IJ, Stehouwer CD, Serne EH, et al. Obese but not normal-weight women with polycystic ovary syndrome are characterized by metabolic and microvascular insulin resistance. J Clin Endocrinol Metab. 2008 Sep;93(9):3365-72. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18593766?tool=bestpractice.com
As pacientes com SOPC compartilham características da síndrome metabólica, como obesidade, resistência insulínica e dislipidemia; esses componentes são tratados separadamente, de acordo com as diretrizes. As pacientes também precisam ser encaminhadas a um ginecologista ou endocrinologista.
Consulte Síndrome dos ovários policísticos.
pioglitazona ou vitamina E
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A DHGDM é considerada a manifestação hepática da síndrome metabólica e está associada à obesidade, à dislipidemia e ao diabetes mellitus do tipo 2.[173]Eslam M, Sanyal AJ, George J, et al. MAFLD: A consensus-driven proposed nomenclature for metabolic associated fatty liver disease. Gastroenterology. 2020 May;158(7):1999-2014.e1. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085(20)30171-2/fulltext?referrer=https%3A%2F%2Fpubmed.ncbi.nlm.nih.gov%2F http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32044314?tool=bestpractice.com [174]Chan WK, Chuah KH, Rajaram RB, et al. Metabolic dysfunction-associated steatotic liver disease (MASLD): a state-of-the-art review. J Obes Metab Syndr. 2023 Sep 30;32(3):197-213. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC10583766 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37700494?tool=bestpractice.com
A modificação de estilo de vida, incluindo perda de peso, atividade física e mudanças alimentares, é a terapia de primeira linha. Não existem tratamentos medicamentosos licenciados para DHGDM, embora o uso de pioglitazona ou vitamina E possa ser considerado para pacientes selecionados. Observe que a pioglitazona já pode estar em uso, pois também é indicada para resistência insulínica.
Consulte Doença hepática esteatótica.
transplante de fígado
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O transplante de fígado é uma opção para pacientes com doença hepática em estágio terminal.
manejo de equipe multidisciplinar
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A síndrome metabólica e seus componentes (obesidade, hipertensão) estão associados ao desenvolvimento e à progressão da doença renal crônica (DRC).[177]Scurt FG, Ganz MJ, Herzog C, et al. Association of metabolic syndrome and chronic kidney disease. Obes Rev. 2024 Jan;25(1):e13649. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/obr.13649 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37783465?tool=bestpractice.com A lesão renal pode ocorrer diretamente por compressão renal e lipotoxicidade, e indiretamente por hipertensão e resistência insulínica.[177]Scurt FG, Ganz MJ, Herzog C, et al. Association of metabolic syndrome and chronic kidney disease. Obes Rev. 2024 Jan;25(1):e13649. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/obr.13649 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37783465?tool=bestpractice.com
Otimizar o manejo dos componentes da síndrome metabólica é importante para retardar a progressão da DRC. Entretanto, alguns medicamentos devem ser usados com cautela nos pacientes com comprometimento renal, e pode ser necessário um ajuste de dose. Alguns medicamentos também podem ser contraindicados nos pacientes com comprometimento renal. Verifique a fonte de informações local sobre medicamentos para obter mais informações.
Uma abordagem multidisciplinar individualizada é recomendada para os pacientes com síndrome metabólica e DRC, incluindo consulta com especialistas em nefrologia e endocrinologia.[177]Scurt FG, Ganz MJ, Herzog C, et al. Association of metabolic syndrome and chronic kidney disease. Obes Rev. 2024 Jan;25(1):e13649. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/obr.13649 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37783465?tool=bestpractice.com
Consulte Doença renal crônica.
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