Epidemiologia

A constipação crônica impõe um peso substancial sobre os recursos de saúde e reduz a qualidade de vida mental e física.[10][11]​​ A prevalência mundial de constipação idiopática crônica em adultos é de cerca de 10% a 15%, mas as taxas relatadas variam bastante, de 0.2% a 30.7%.[12][13]​​​ Em uma grande pesquisa multinacional, a prevalência da constipação funcional pelo critérios de Roma IV foi de 7.9% nos EUA e 8.6% no Reino Unido.[11]

A história natural da constipação crônica não é bem compreendida, embora, em um estudo, 89% tenham apresentado sintomas similares quando pesquisados em duas ocasiões separadas ao longo de 12-20 meses, e em outro, 45% das pessoas entrevistadas relataram essa condição por ≥5 anos.​[14][15]​​

A constipação é aproximadamente duas vezes mais comum nas mulheres que nos homens.[11][12][16]​​​​​​​​ Os dados de outras associações demográficas e socioeconômicas são menos claros.[17] Acredita-se que a prevalência da constipação aumente com a idade, embora algumas revisões sistemáticas tenham relatado dados conflitantes ou ausência de associação.[12][13]​​​​[17][18]​​​​ Os outros fatores que podem estar associados com a constipação incluem raça/etnia (alguns estudos relatam maior prevalência em indivíduos negros), condição socioeconômica mais baixa e residência rural versus urbana.[2][17]​​​​

A constipação crônica é frequentemente associada a outros distúrbios funcionais da motilidade gastrointestinal, incluindo dispepsia, DRGE e náuseas/vômitos.[17][19]​​​​​ Várias outras condições também foram associadas à constipação, incluindo diabetes, depressão e ansiedade, e doença de Parkinson.[17][19]​​​​ A gestação também está associada a uma maior prevalência de constipação (cerca de 20% a 40%).[20][21][22]

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