Complicações
O enfisema pós-cirúrgico em torno do olho é comum depois de assoar o nariz. Os pacientes são aconselhados a evitar assoar o nariz por 2 semanas após a cirurgia.
Uma complicação incomum da cirurgia da órbita e pálpebra, com risco para a visão. A hemorragia retrobulbar provoca o aumento da pressão intraorbital e da pressão nos vasos que acompanham o nervo óptico, reduzindo o fluxo de sangue e, assim, levando a uma neurite óptica isquêmica.
O manejo é farmacológico associado a descompressão cirúrgica. O tratamento inclui corticosteroides intravenosos, como dexametasona ou hidrocortisona, manitol e acetazolamida para reduzir o volume de humor aquoso. O paciente deve ser preparado para descompressão cirúrgica imediata. Se houver qualquer demora, o paciente pode beneficiar-se de cantotomia lateral e cantólise no pronto-socorro, sob anestesia local.[25][30]
Pode resultar da estimulação vagal (bradicardia que se agrava, assistolia, parada cardiorrespiratória e óbito).
A celulite orbitária é uma complicação rara, mas grave das fraturas orbitais. Não se comprovou que a profilaxia de rotina com antibióticos evite a celulite orbitária nem a formação de abscesso. Pode ser necessária cirurgia em alguns pacientes para drenar o abscesso orbital ou os seios paranasais na celulite não resolvida.[31]
No caso de manejo cirúrgico ou conservador, a diplopia persistente ou mesmo permanente continua sendo um possível desfecho adverso. A intervenção cirúrgica inicial visa corrigi-la.
A parede medial orbital é particularmente difícil de reconstruir com precisão e pode necessitar de uma cirurgia secundária, às vezes com prótese sob medida para o defeito ósseo.
Podem ocorrer danos do músculo ocular e lesão dos nervos cranianos devido à fibrose decorrente do aprisionamento dos tecidos moles.
Decorrente da posição anormal do globo ocular.
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