Monitoramento
Imediatamente após a cirurgia, os pacientes devem ser alvo de avaliação neurológica e monitoramento cardiovascular frequentes e rigorosos. A perfusão cerebral no centro cirúrgico pode ser de difícil administração em casos em que houve roubo vascular e perda de autorregulação local antes da operação. Os pacientes correm risco de isquemia, hiperemia, ressangramento e convulsões. Qualquer alteração no estado neurológico deve motivar uma tomografia computadorizada (TC).
Após ressecção cirúrgica
Os pacientes devem ser logo submetidos à angiografia para confirmar a ressecção completa. Uma angiografia tardia deve ser realizada de 3 a 6 meses após a cirurgia para descartar qualquer recanalização.
Há um risco pequeno de recorrência "de novo" bastante tardia, mas isso não justifica vigilância adicional de rotina.[26] Angiografias adicionais devem ser realizadas no caso de quaisquer eventos hemorrágicos adicionais.
Após radiocirurgia estereotáxica
Pode-se usar ressonância nuclear magnética (RNM) para confirmar que a MAV reduziu em tamanho, mas a angiografia permanece o padrão para confirmação da obliteração completa.
Pós-embolização
Parece haver uma taxa de recorrência de 4.5% após a embolização das MAVs, de modo que os pacientes com MAVs obliteradas precisam ser acompanhados com angiografia em intervalos regulares.[70]
Em pacientes com hemorragia intracerebral (HIC) e uma angiografia normal, mas com alto índice de suspeita de MAV subjacente a um hematoma, deve-se considerar uma angiografia tardia (3-6 meses após a HIC, permitindo a resolução do hematoma e a redução da compressão da MAV subjacente) ou angiografia superseletiva dos vasos na adjacência do hematoma.[50][96]
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