Caso clínico

Caso clínico #1

Uma menina de 5 anos apresenta-se no pronto-socorro com história de 2 dias de coriza e tosse, com febre baixa intermitente. Ela desenvolveu um sibilos audíveis e dificuldade respiratória que inicialmente responderam ao salbutamol em um inalador dosimetrado pressurizado e espaçador de volume pequeno. No entanto, os sintomas recorreram dentro de 2 horas após a administração de salbutamol. A paciente teve vários episódios de sibilo e dispneia por um período de 2 anos; eram mais comuns durante os meses de inverno. Ela precisou de prednisolona em 2 ocasiões para tratar o sibilo intensos. Ao exame, ela apresenta dificuldade respiratória visível, com uma frequência respiratória de 40 respirações/minuto e o uso concomitante de músculo acessório. A saturação de oxigênio é de 92% em ar ambiente, e a ausculta do tórax apresenta sibilos polifônicos disseminados e murmúrio vesicular igual.

Caso clínico #2

Uma menina de 11 anos se apresenta no pronto-socorro com história de 12 horas de tosse incômoda, seguida por sibilância e aumento da dispneia sem resposta clínica ao salbutamol por via inalatória. Ela tem asma problemática desde os 18 meses de idade. Nos últimos meses, a asma foi controlada com fluticasona/salmeterol por um inalador dosimetrado pressurizado e espaçador de grande volume, e um inalador de salbutamol que é usado conforme o necessário. Ela não tem feito uso regular do seu medicamento preventivo, aderindo apenas quando sintomática. Ao exame físico, apresenta aflição extrema. Aparenta uma leve cianose, e a oximetria de pulso mostra uma saturação de oxigênio de 84%. Ela apresenta uso acentuado de músculos acessórios e é incapaz de falar frases completas, mas pode dizer palavras isoladas. Pulso paradoxal acentuado à palpação. Na ausculta do tórax, há sibilos expiratórios disseminados, mas também na expansibilidade.

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