Etiologia
As causas da IOP incluem:
distúrbios genéticos
doenças autoimunes
infecções
causas tóxicas (incluindo quimioterapia ou radiação)
galactosemia
idiopática.
Aproximadamente 50% dos casos permanecem inexplicados. Uma história familiar de IOP é um fator de risco alto para a IOP idiopática, com risco elevado até 6 vezes para parentes de primeiro grau de mulheres com IOP.[8]
Fisiopatologia
Os sintomas da insuficiência ovariana prematura (IOP) são decorrentes da hipoestrogenemia secundária à cessação da função ovariana. Todas as pacientes com IOP têm hipoestrogenemia e gonadotrofinas séricas elevadas, incluindo o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH).
A hipoestrogenemia é geralmente resultado da depleção folicular ovariana. A secreção ovariana reduzida de estradiol, progesterona e inibina reduz o feedback negativo no hipotálamo e na hipófise, causando elevação do FSH e do LH. Raramente, apesar de um número normal de folículos remanescentes, a IOP pode ocorrer como resultado de anticorpos contra receptores foliculares que tornam o ovário não receptivo à estimulação hormonal apropriada. A depleção folicular ovariana pode ser idiopática (síndrome ovariana resistente) ou pode ser resultado de uma exposição a agentes tóxicos (por exemplo, quimioterápicos ou radiação), interferência no suprimento de sangue ao ovário (por exemplo, durante uma histerectomia ou embolização de artéria uterina) ou destruição folicular (por exemplo, ooforite autoimune ou causada por caxumba). Além disso, algumas síndromes genéticas (por exemplo, portadoras de X frágil ou síndrome de Turner) podem resultar em um número reduzido de folículos no momento da puberdade ou em uma renovação folicular anormalmente rápida durante os anos férteis.[9][10][11]
Classificação
Por idade[1]
Menopausa normal: após os 45 anos de idade (média de 51 anos de idade)
Menopausa precoce: entre 40 e 45 anos de idade
Menopausa prematura: antes dos 40 anos de idade
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