Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

suspeita de síndrome respiratória aguda grave (SARS)

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1ª linha – 

procedimentos de isolamento associados a cuidados de suporte

Uma vez estabelecida uma suspeita clínica de SARS, todas as medidas de proteção apropriadas deverão ser iniciadas para minimizar o risco de transmissão, com imediata implementação das precauções rigorosas de contato e respiratórias estabelecidas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).[44] Essas medidas deverão ser mais intensificadas quando forem realizados diagnósticos ou procedimentos terapêuticos geradores de aerossol.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) aconselham que os pacientes com SARS-CoV que não precisarem de hospitalização por motivos clínicos deverão ficar isolados em casa.[45] Os pacientes estáveis devem ser colocados em isolamento e devem ser cuidados em quarto com pressão negativa quando houver disponibilidade. Os casos mais graves (isto é, os que apresentarem ou estiverem desenvolvendo insuficiência respiratória aguda) devem dar entrada na UTI ou em uma unidade de terapia intermediária com precauções de transmissão pelo ar.

Os cuidados de suporte envolvem a administração de oxigênio suplementar adequado para corrigir a hipoxemia, reposição do déficit de fluidos causado pela diarreia ou febre, correção de distúrbios eletrolíticos e antipiréticos e analgesia para o controle da febre e da dor.

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ventilação mecânica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes com insuficiência respiratória iminente ou estabelecida devem ser admitidos a uma UTI ou a uma unidade de cuidados intermediários. A intubação e a ventilação mecânica serão instituídas se o paciente estiver piorando clinicamente e não puder manter uma saturação de oxigênio (SaO₂) acima de 90% com ventilação espontânea apesar de oxigenoterapia máxima.[49]

A VNIPP está associada ao risco de transmissão viral e altas taxas de pneumotórax, bem como enfisema subcutâneo e do mediastino.

Para diminuir o risco de transmissão durante a ventilação mecânica, deverão ser tomadas as seguintes precauções: evitação da umidade por nebulização e utilização de máscaras de Venturi sem umidificação, evitar ventilação com ambu-máscara e utilização de máscaras que permitam a filtragem de gases exalados, utilização de sedação adequada durante a intubação, utilização de sistema fechado de sucção e filtros de partículas submícron na saída da expiração dos ventiladores mecânicos, utilização de sedação ou relaxantes musculares para minimizar a tosse, deixar o ventilador no modo de prontidão e a pressão expiratória final positiva (PEEP) no modo desligado ao desconectar o circuito, e evitar broncoscopias se possível.[51]

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associado a – 

terapia empírica para pneumonia adquirida na comunidade

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devido à incerteza inicial sobre o diagnóstico, a terapêutica antimicrobiana empírica contra os patógenos respiratórios adquiridos na comunidade típicos (incluindo cepas resistentes a medicamentos) e atípicos é uma terapia de primeira linha prudente.

Um betalactâmico apropriado combinado com um macrolídeo ou monoterapia com fluoroquinolona respiratória é uma opção razoável.

Possíveis exemplos de combinações intravenosas em pacientes hospitalizados incluem ceftriaxona ou ceftarolina associada a azitromicina ou claritromicina. A monoterapia com levofloxacino ou moxifloxacino é uma alternativa.[52]

A antibioticoterapia deve ser descontinuada assim que for documentado um diagnóstico definitivo.

Opções primárias

ceftriaxona: 1-2 g por via intravenosa a cada 24 horas

ou

ceftarolina: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas

--E--

azitromicina: 500 mg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

claritromicina: 500 mg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

levofloxacino: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas

ou

moxifloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 24 horas

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terapia empírica para gripe (influenza)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Quando indicado epidemiologicamente (isto é, durante uma epidemia sazonal de gripe (influenza)), o vírus da influenza também deve ser tratado com um ciclo de 5 dias com zanamivir ou oseltamivir.

Opções primárias

zanamivir por via inalatória: 10 mg (2 inalações) duas vezes ao dia por 5 dias

ou

oseltamivir: 75 mg por via oral duas vezes ao dia por 5 dias

AGUDA

síndrome respiratória aguda grave (SARS) confirmada

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1ª linha – 

procedimentos de isolamento associados a cuidados de suporte

Infecção leve a moderada é indicada por febre (≥38 °C [100.4 °F]) associada a um ou mais sintomas de infecção do trato respiratório inferior: tosse, dispneia, dificuldade em respirar.[21] Ausência de: deterioração da consolidação radiográfica, com uma necessidade cada vez maior de oxigênio e uma frequência respiratória ≥30 respirações/minuto.

Uma vez estabelecida uma suspeita clínica de SARS, todas as medidas de proteção apropriadas deverão ser iniciadas para minimizar o risco de transmissão, com imediata implementação das precauções rigorosas de contato e respiratórias estabelecidas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).[44] Essas medidas deverão ser mais intensificadas quando forem realizados diagnósticos ou procedimentos terapêuticos geradores de aerossol.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) aconselham que os pacientes com SARS-CoV que não precisarem de hospitalização por motivos clínicos deverão ficar isolados em casa.[45] Os pacientes estáveis devem ser colocados em isolamento e devem ser cuidados em quarto com pressão negativa quando houver disponibilidade. Os casos mais graves (isto é, os que apresentarem ou estiverem desenvolvendo insuficiência respiratória aguda) devem dar entrada na UTI ou em uma unidade de terapia intermediária com precauções de transmissão pelo ar.

Os cuidados de suporte envolvem a administração de oxigênio suplementar adequado para corrigir a hipoxemia, reposição do déficit de fluidos causado pela diarreia ou febre, correção de distúrbios eletrolíticos e antipiréticos e analgesia para o controle da febre e da dor.

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Considerar – 

ventilação mecânica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes com insuficiência respiratória iminente ou estabelecida devem dar entrada na UTI ou em uma unidade de terapia intermediária. A intubação e a ventilação mecânica serão instituídas se o paciente estiver piorando clinicamente e não puder manter uma saturação de oxigênio (SaO₂) >90% com ventilação espontânea apesar de oxigenoterapia máxima.[49]

A VNIPP está associada ao risco de transmissão viral e altas taxas de pneumotórax, bem como enfisema subcutâneo e do mediastino.

Para diminuir o risco de transmissão durante a ventilação mecânica, deverão ser tomadas as seguintes precauções: evitação da umidade por nebulização e utilização de máscaras de Venturi sem umidificação, evitar ventilação com ambu-máscara e utilização de máscaras que permitam a filtragem de gases exalados, utilização de sedação adequada durante a intubação, utilização de sistema fechado de sucção e filtros de partículas submícron na saída da expiração dos ventiladores mecânicos, utilização de sedação ou relaxantes musculares para minimizar a tosse, deixar o ventilador no modo de prontidão e a pressão expiratória final positiva (PEEP) no modo desligado ao desconectar o circuito, e evitar broncoscopias se possível.[51]

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lopinavir/ritonavir mediante confirmação do diagnóstico

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Infecção leve a moderada é indicada por febre (≥38 °C [100.4 °F]) associada a 1 ou mais sintomas de infecção do trato respiratório inferior: tosse, dispneia, dificuldade em respirar.[21] Ausência de: deterioração da consolidação radiográfica, com uma necessidade cada vez maior de oxigênio e uma frequência respiratória ≥30 respirações/minuto.

Os dados de ensaios clínicos randomizados e controlados (ECRC) sobre a eficácia dos antivirais no tratamento de SARS são limitados, embora pareça que a terapia antiviral deva ser fornecida a todos os casos confirmados o mais precocemente possível.

A combinação de lopinavir/ritonavir deve ser fornecida por 14 dias.[53]

Opções primárias

lopinavir/ritonavir: 400/100 mg por via oral duas vezes ao dia

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ribavirina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Infecção leve a moderada é indicada por febre (≥38 °C [100.4 °F]) associada a um ou mais sintomas de infecção do trato respiratório inferior: tosse, dispneia, dificuldade em respirar.[21] Ausência de: deterioração da consolidação radiográfica, com uma necessidade cada vez maior de oxigênio e uma frequência respiratória ≥30 respirações/minuto.

Embora não eficaz como monoterapia, a ribavirina pode ser fornecida com lopinavir/ritonavir.[16]

Opções primárias

ribavirina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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psicoterapia e aconselhamento

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Infecção leve a moderada é indicada por febre (≥38 °C [100.4 °F]) associada a um ou mais sintomas de infecção do trato respiratório inferior: tosse, dispneia, dificuldade em respirar.[21] Ausência de: deterioração da consolidação radiográfica, com uma necessidade cada vez maior de oxigênio e uma frequência respiratória ≥30 respirações/minuto.

Os pacientes, bem como seus parentes, podem necessitar de consulta com um especialista em psicoterapia e aconselhamento para um tratamento especializado.

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1ª linha – 

procedimentos de isolamento associados a cuidados de suporte

Infecção grave é indicada pela deterioração da consolidação radiográfica, com uma necessidade cada vez maior de oxigênio (PaO₂ <10 kpa/SpO₂ <90%/Índice de oxigenação <300 mmHg) e uma frequência respiratória de ≥30 respirações/minuto.

Uma vez estabelecida uma suspeita clínica de SARS, todas as medidas de proteção apropriadas deverão ser iniciadas para minimizar o risco de transmissão, com imediata implementação das precauções rigorosas de contato e respiratórias estabelecidas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).[44] Essas medidas deverão ser mais intensificadas quando forem realizados diagnósticos ou procedimentos terapêuticos geradores de aerossol.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) aconselham que os pacientes com SARS-CoV que não precisarem de hospitalização por motivos clínicos deverão ficar isolados em casa.[45] Os pacientes estáveis devem ser colocados em isolamento e devem ser cuidados em quarto com pressão negativa quando houver disponibilidade. Os casos mais graves (isto é, os que apresentarem ou estiverem desenvolvendo insuficiência respiratória aguda) devem dar entrada na UTI ou em uma unidade de terapia intermediária com precauções de transmissão pelo ar.

Os cuidados de suporte envolvem a administração de oxigênio suplementar adequado para corrigir a hipoxemia, reposição do déficit de fluidos causado pela diarreia ou febre, correção de distúrbios eletrolíticos e antipiréticos e analgesia para o controle da febre e da dor.

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Considerar – 

ventilação mecânica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes com insuficiência respiratória iminente ou estabelecida devem dar entrada na UTI ou em uma unidade de terapia intermediária. A intubação e a ventilação mecânica serão instituídas se o paciente estiver piorando clinicamente e não puder manter uma saturação de oxigênio (SaO₂) >90% com ventilação espontânea apesar de oxigenoterapia máxima.[49]

A VNIPP está associada ao risco de transmissão viral e altas taxas de pneumotórax, bem como enfisema subcutâneo e do mediastino.

Para diminuir o risco de transmissão durante a ventilação mecânica, deverão ser tomadas as seguintes precauções: evitação da umidade por nebulização e utilização de máscaras de Venturi sem umidificação, evitar ventilação com ambu-máscara e utilização de máscaras que permitam a filtragem de gases exalados, utilização de sedação adequada durante a intubação, utilização de sistema fechado de sucção e filtros de partículas submícron na saída da expiração dos ventiladores mecânicos, utilização de sedação ou relaxantes musculares para minimizar a tosse, deixar o ventilador no modo de prontidão e a pressão expiratória final positiva (PEEP) no modo desligado ao desconectar o circuito, e evitar broncoscopias se possível.[51]

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associado a – 

lopinavir/ritonavir mediante confirmação do diagnóstico

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Infecção grave é indicada pela deterioração da consolidação radiográfica, com uma necessidade cada vez maior de oxigênio (PaO₂ <10 kpa/SpO₂ <90%/Índice de oxigenação <300 mmHg) e uma frequência respiratória de ≥30 respirações/minuto.

Os dados de ensaios clínicos randomizados e controlados (ECRC) sobre a eficácia dos antivirais no tratamento de SARS são limitados, embora pareça que a terapia antiviral deva ser fornecida a todos os casos confirmados o mais precocemente possível.

A combinação de lopinavir/ritonavir deve ser fornecida por 14 dias.[53]

Opções primárias

lopinavir/ritonavir: 400/100 mg por via oral duas vezes ao dia

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associado a – 

corticosteroides

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Relatados como tendo alguma eficácia nos casos graves (SARS crítica) apresentando deterioração da consolidação radiográfica, com uma necessidade cada vez maior de oxigênio (PaO₂ <10 kpa/SpO₂ <90%/Índice de oxigenação <300 mmHg) e uma frequência respiratória de ≥30 respirações/minuto.[54]

Embora vários esquemas tenham sido tentados, o mais comumente usado é o de 3 a 6 dias de pulso de metilprednisolona.

Os corticosteroides adicionados a lopinavir/ritonavir e/ou ribavirina no início da evolução da infecção demonstraram reduzir a progressão para síndrome do desconforto respiratório agudo bem como a taxa de mortalidade.[16]

Opções primárias

metilprednisolona: 250-500 mg por via intravenosa uma vez ao dia por 3-6 dias

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ribavirina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Infecção grave é indicada pela deterioração da consolidação radiográfica, com uma necessidade cada vez maior de oxigênio (PaO₂ <10 kpa/SpO₂ <90%/Índice de oxigenação <300 mmHg) e uma frequência respiratória de ≥30 respirações/minuto.

Embora não eficaz como monoterapia, a ribavirina pode ser fornecida com lopinavir/ritonavir.[16]

Opções primárias

ribavirina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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imunoglobulina enriquecida com IgM

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Infecção grave é indicada pela deterioração da consolidação radiográfica, com uma necessidade cada vez maior de oxigênio (PaO₂ <10 kpa/SpO₂ <90%/Índice de oxigenação <300 mmHg) e uma frequência respiratória de ≥30 respirações/minuto.

Embora não disponível em alguns países (incluindo EUA e Reino Unido), um ciclo de 5 dias de imunoglobulina enriquecida com IgM (Pentaglobin®) demonstrou ser benéfico no tratamento da SARS.[55]

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interferona 1 alfacona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Infecção grave é indicada pela deterioração da consolidação radiográfica, com uma necessidade cada vez maior de oxigênio (PaO₂ <10 kpa/SpO₂ <90%/Índice de oxigenação <300 mmHg) e uma frequência respiratória de ≥30 respirações/minuto.

Pode ser fornecida a pacientes que não demonstram uma resposta favorável ao tratamento com pulso de metilprednisolona e ribavirina.

Um ensaio clínico não controlado relatou que um ciclo de 10 dias de uma interferona 1 alfacona sintética combinada com corticosteroides resultou na melhora da oxigenação e uma resolução mais rápida das anormalidades radiográficas.[56]

Opções primárias

interferona 1 alfacona: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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plasma da convalescência

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Infecção grave é indicada pela deterioração da consolidação radiográfica, com uma necessidade cada vez maior de oxigênio (PaO₂ <10 kpa/SpO₂ <90%/Índice de oxigenação <300 mmHg) e uma frequência respiratória de ≥30 respirações/minuto.

Pode ser fornecida a pacientes que não demonstram uma resposta favorável ao tratamento com pulso de metilprednisolona e ribavirina.

A eficácia da administração do plasma da convalescência como tratamento da SARS não foi documentada.[57][58]

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psicoterapia e aconselhamento

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Infecção grave é indicada pela deterioração da consolidação radiográfica, com uma necessidade cada vez maior de oxigênio (PaO₂ <10 kpa/SpO₂ <90%/Índice de oxigenação <300 mmHg) e uma frequência respiratória de ≥30 respirações/minuto.

Os pacientes, bem como seus parentes, podem necessitar de consulta com um especialista em psicoterapia e aconselhamento para um tratamento especializado.

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