Epidemiologia

Os distúrbios alimentares em lactentes ocorrem do nascimento ao 1º ano de idade. Eles afetam 25% a 35% das crianças com desenvolvimento normal, e até 80% das crianças com atraso no desenvolvimento.[7]

Distúrbios alimentares ocorrem mais comumente em lactentes prematuros que naqueles nascidos a termo.[3] Uma equipe interdisciplinar especializada em alimentação nos EUA relatou que 38% dos encaminhamentos tinham história de prematuridade, e lactentes nascidos com menos de 34 semanas de gestação foram significativamente representados em número muito mais elevado em um estudo europeu.[3][4]

Nenhuma diferença de sexo significativa foi encontrada entre os diferentes tipos de distúrbio alimentar.[3][4]

A incidência dos distúrbios alimentares está aumentando. Isso é parcialmente atribuído às taxas de sobrevida elevadas de lactentes nascidos extremamente prematuros, com peso ao nascer extremamente baixo ou com condições clínicas complexas.[8]

A maioria dos distúrbios alimentares é multifatorial na origem, com apenas 15% tendo um único fator causal identificado.[4] Quando mais de 1 fator causador é identificado, questões comportamentais são observadas em 80%, condições neurológicas em 70% e anormalidades anatômicas em 60% dos pacientes encaminhados para avaliação e manejo por um especialista.[4]

O distúrbio alimentar mais comumente relatado na maioria dos estudos é a doença do refluxo gastroesofágico.[3][9]

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