Abuso infantil

O manejo específico da lesão será orientado pela extensão e natureza das lesões presentes.

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora a legislação, como a notificação obrigatória, varie entre os países e também entre estados nos EUA e na Austrália, o princípio superior de "supremacia" (ou seja, o bem-estar da criança é fundamental) é universal.

É solicitado aos médicos que compartilhem informações com outras agências e com órgãos de assistência social e cumprimento da lei, para garantir que as necessidades da criança sejam atendidas e ela seja protegida contra lesões.

Pode ser solicitado aos médicos o fornecimento de relatórios por escrito para uso em reuniões multidisciplinares, investigações policiais e tribunais civis ou criminais, e pode ser solicitado que compareçam ao tribunal como testemunhas (do fato ou como especialistas).

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Se houver suspeita de diagnóstico de abuso infantil durante a investigação, os pais e/ou cuidadores deverão ser informados de todas as investigações relevantes e encaminhamentos que estão sendo feitos, a não ser que essa ação coloque a criança ou outros membros da família em possível perigo.

O abuso infantil geralmente é um processo contínuo. A segurança da criança é fundamental, e pode ser necessário transferi-la para um local seguro enquanto são conduzidas as investigações. Essa é uma decisão que requer o acompanhamento imediato com assistentes sociais especializados em bem-estar da criança/abuso infantil e negligência, além de outros membros da equipe.

Quando o abuso físico é uma preocupação significativa, os procedimentos de proteção à criança são implementados. Eles variam de acordo com as circunstâncias individuais do caso. Em alguns países, os casos são documentados em um registro de crianças em risco, e o progresso da família e o bem-estar da criança são monitorados em intervalos regulares pelas agências sociais e de saúde relevantes. Quando uma criança é colocada em instituições (por exemplo, lar adotivo, cuidado por parentes ou adoção), visitas de acesso dos pais podem ser negociadas e podem ser supervisionadas quando relevante.

É importante considerar possíveis riscos apresentados a irmãos e outras crianças que permaneçam no ambiente doméstico durante este período. A equipe dos serviços sociais e/ou assistência social tomará uma decisão quanto ao nível de risco em qualquer situação individual.

É necessário que todas as crianças em um lar potencialmente abusivo ou negligente passem por uma avaliação médica. A avaliação médica dos irmãos de uma criança abusada ou negligenciada deve incluir um exame da cabeça aos pés, uma radiografia do esqueleto se a criança tiver <2 anos de idade, e outros exames considerados necessários pelo médico examinador.

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Serviços de saúde mental devem ser considerados após o manejo imediato das lesões.

A terapia cognitivo-comportamental é cada vez mais usada, mas deve ser individualizada. Terapia familiar também é indicada em algumas situações, para dar suporte a outros membros da família.[165]Romanelli LH, Landsverk J, Levitt JM, et al; Child Welfare-Mental Health Best Practices Group. Best practices for mental health in child welfare: screening, assessment, and treatment guidelines. Child Welfare. 2009;88(1):163-88. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19653458?tool=bestpractice.com Para crianças menores, terapia lúdica pode ser uma opção.