Caso clínico

Caso clínico

Um homem, de 32 anos de idade, retorna de umas férias de 4 semanas na região rural da Índia. Ele apresenta uma história de 10 dias de evacuação frequente, mas em pequeno volume, de fezes gordurosas e amareladas com odor desagradável e tendência a flutuar. O paciente admite ter acampado e bebido água de um córrego de água doce durante a viagem. O seu parceiro sexual também desenvolveu sintomas de distensão abdominal nos últimos 2 dias. Outras queixas incluem náuseas, eructações frequentes com odor sulfúrico, distensão abdominal e flatulência. O único achado positivo no exame físico foi distensão leve do abdome, sem dor, massas ou organomegalia.

Outras apresentações

Os pacientes podem apresentar diarreia aquosa sem má absorção e/ou mal-estar e desconforto abdominal generalizado desencadeado pela alimentação, com pouca ou nenhuma diarreia. Os sintomas podem ser intermitentes, com períodos de diarreia e constipação. As crianças podem apresentar perda de peso e retardo do crescimento pôndero-estatural ou outros retardos no crescimento.[5][6]​ Há descrições de deficiência nutricional de vitaminas lipossolúveis, vitamina B12, folato, proteína e aminoácidos, D-xilose e dissacarídeos.[4][7]​​

Manifestações extraintestinais são raras, mas podem incluir uveíte, artrite reativa, sacroileíte, eritema multiforme, doença do trato biliar e urticária.[7]​​[8]​ Sintomas intestinais e extraintestinais pós-infecção são comuns. Sequelas de longo prazo causadas por infecção prolongada, mas assintomática, estão sob investigação e podem incluir restrição de crescimento e redução do potencial cognitivo.[8][9][10]

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