História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

sintomas sexuais que causam sofrimento

Necessário para o diagnóstico.

interesse ausente/reduzido pela atividade sexual (TIES)

Integrante do diagnóstico de transtorno do interesse/excitação sexual.[1]

Este sintoma sozinho não constitui transtorno; isso só ocorre quando ele é aliado ao relato da mulher de falta de desejo em qualquer momento da atividade sexual.[1]

ausência/redução de pensamentos ou fantasias sexuais/eróticas (TIES)

Integrante do diagnóstico de transtorno do interesse/excitação sexual.[1]

ausência/redução de excitação/prazer sexual durante a atividade sexual (TIES)

Em todas ou quase todas as relações sexuais.[1]

Integrante do diagnóstico de transtorno do interesse/excitação sexual.[1]

ausência de excitação subjetiva por estímulos eróticos ou sexuais (TIES)

Integrante do diagnóstico de transtorno do interesse/excitação sexual.[1]

ausência/redução da consciência de sensações genitais ou não genitais durante a atividade sexual (TIES)

Integrante do diagnóstico de transtorno do interesse/excitação sexual.[1]

iniciação da atividade sexual ausente/reduzida (TIES)

Também não receptiva às tentativas de iniciativa do parceiro.[1]

Integrante do diagnóstico de transtorno do interesse/excitação sexual.[1]

ausência de orgasmo ou orgasmo de intensidade mínima (TOF)

Integrante do diagnóstico de transtorno orgástico feminino.[1]

atraso acentuado no orgasmo (TOF)

Integrante do diagnóstico de transtorno orgástico feminino.[1]

infrequência do orgasmo acentuada (TOF)

Integrante do diagnóstico de transtorno orgástico feminino.[1]

congestão genital espontânea, incômoda e desagradável e sentimento de orgasmo iminente (PGAD/GPD)

Integrante do diagnóstico de transtorno da excitação genital persistente.[116]

Outros fatores diagnósticos

comuns

estressores atuais

Estressores atuais estão fortemente ligados à disfunção sexual (aumentando o nível de ansiedade da mulher ou agindo como distrações no cenário sexual imediato).[2][59]

Estressores agudos podem trazer à tona estima sexual negativa enquanto sensuais, o que interfere na capacidade de experimentar satisfação sexual e orgasmo.[112]

emoções negativas durante o sexo

Como as emoções negativas surgidas durante o sexo geralmente são associadas a pensamentos e comportamentos negativos subjacentes, a mulher pode estar implicitamente adotando um comportamento que reduz sua capacidade de ficar excitada e ter desejo (por exemplo, estar atenta a partes da experiência das quais não gosta, posicionar o corpo de forma não apta a ter excitação, permitir que sua mente vagueie com estímulos não sexuais).[117][118]

atrofia vulvovaginal

Devido a baixos níveis de estrogênio.

Incomuns

galactorreia

Altamente sugestiva de prolactina elevada, que é relacionada a transtornos do desejo e da excitação.[77]

Fatores de risco

Fortes

depressão

A depressão é um grande fator de risco. As taxas de prevalência atingem 50% a 80% na disfunção sexual.[53][54]

Mesmo após o controle de sintomas depressivos atuais e uso de medicamentos psicotrópicos, mulheres com história de depressão maior têm probabilidade de apresentar mais problemas de excitação e desejo que os controles.[55][56]

Depressão (e pensamentos negativos, principalmente sobre o futuro do relacionamento da mulher) emergem como fator de risco para todas as disfunções sexuais de mulheres com idades entre 40 e 80 anos.[23]

uso de antidepressivos

Os antidepressivos altamente serotoninérgicos podem reduzir o desejo e a excitação e retardar o orgasmo em até 70% das mulheres (se especificamente perguntado), e os efeitos adversos sexuais representam um importante motivo para a não adesão a medicamentos.[28][57]

A disfunção sexual associada à depressão é amenizada na grande maioria das mulheres pela remissão da depressão, mesmo quando são usados medicamentos de efeitos adversos sexualmente negativos conhecidos.[53][54]

Os fatores de predisposição à disfunção associada a medicamentos incluem idade, ausência de formação superior, ausência de trabalho em tempo integral, pouca satisfação sexual antes da depressão, uso de medicamentos concomitantes de todos os tipos ou presença de comorbidade que possa afetar a função sexual.[58]

transtorno da ansiedade comórbida

Mulheres com transtornos de ansiedade têm maior prevalência de problemas sexuais, incluindo transtornos da excitação.[59]

A distração cognitiva induzida pela ansiedade desvia a atenção das sugestões sexuais e não sexuais e é considerada um fator importante na etiologia da disfunção sexual.[60]

A ansiedade associada à presença do parceiro é um fator importante do transtorno orgástico feminino.

aspectos psicológicos do câncer

Restou demonstrado que tanto o diagnóstico como o tratamento do câncer impactam significativamente a função sexual feminina.[61]

Os preditores mais importantes de disfunção incluem mudanças na forma como a mulher se vê sexualmente. Elas podem ser induzidas pela presença de cicatriz, remoção da mama, queda de cabelos e outras consequências do tratamento do câncer, piora na qualidade do relacionamento e mitos mantidos por qualquer dos parceiros em relação aos problemas sexuais que possam existir em mulheres com câncer e seus parceiros.[62][63][64]

câncer de mama

Os efeitos sexuais adversos, incluindo sintomas de ressecamento vaginal e perda de libido, são geralmente relatados por pacientes que sobreviveram ao câncer de mama,, e o manejo deve ser tanto psicossexual como clínico.[65][66][67]

A quimioterapia é uma grande causa de perda de desejo, excitação subjetiva, ressecamento vaginal e dispareunia.[62][64][68]

Uma pesquisa preliminar sugeriu que a experiência da quimioterapia, e não fatores hormonais, modula seus efeitos na função sexual.[69]

O tamoxifeno não altera de forma consistente a função sexual, mas os inibidores de aromatase, ao produzirem um estado próximo à total ausência de atividade estrogênica, podem ser relacionados a sintomas graves de dispareunia associada à atrofia vaginal vulvar e, portanto, à perda de motivação/interesse sexual.

câncer ginecológico e outros cânceres pélvicos

A extensão e o tipo de cirurgia podem influenciar o desfecho sexual: vulvectomia radical e exenteração pélvica são os exemplos mais extremos, enquanto procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos e mapeamento de linfonodos sentinelas podem permitir menos linfectomias abrangentes e outras complicações.[70][71] Radiação pode ter profundo efeito nos tecidos genitais agudamente e em longo prazo, além de oferecer risco de infertilidade permanente por danos a células granulosas em divisão que revestem os folículos dos ovócitos em maturação.[72] Os tratamentos contra o câncer geralmente invocam a dor sexual por mecanismos diferentes.[63]

doença neurológica

Disfunção sexual é comum.[30][73]

Envolvimento da medula espinhal e do sistema nervoso periférico (autônomo e somático) interrompem a resposta sexual.[73]

O envolvimento do sistema nervoso central geralmente prejudica o desejo e a excitação, mas ocasionalmente pode causar intenso desejo discutível: por exemplo, com lesões envolvendo o lobo temporal e a amídala, ou em doença de Parkinson tratada com agentes dopaminérgicos.[30][74]

endometriose

A disfunção sexual é comum entre as mulheres com endometriose. Um estudo relatou uma prevalência de 73%.[75] A função sexual pode ser afetada pelos sintomas físicos da endometriose (por exemplo, dispareunia, dor pélvica crônica), comorbidades físicas e mentais, e fatores psicossociais (por exemplo, traços de personalidade, expectativas, estresse no relacionamento, preocupações com a fertilidade).[76]

hiperprolactinemia

Em geral, a mulher tem excitação e orgasmo reduzidos e maior dispareunia, sem alterações aparentes nos outros hormônios.[77]

histerectomia radical (sem preservação nervosa)

A prevalência da disfunção é desconhecida, mas o sistema nervoso autônomo, especialmente nos ligamentos uterossacros e cardinais, pode ser interrompido, exceto quando usadas técnicas de preservação nervosa. Existem evidências preliminares em relação ao benefício dessas técnicas.[30][78][79]

Notadamente, os estudos não têm apoiado haver uma diferença no desfecho sexual em mulheres que foram submetidas a histerectomia vaginal, subtotal ou total. A satisfação sexual geral melhora na maioria das mulheres.[80]

cistectomia ou proctectomia

Somente a cirurgia com preservação nervosa permite resposta sexual.[30][81]

fatores da personalidade e atitudes

A visão própria da mulher como pessoa sexual (isto é, sua autoimagem sexual) influencia fortemente a função sexual.[82]

Fatores pessoais que diminuem a função incluem distrações, estresse, preocupação com infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) ou gestação não planejada, falta de privacidade e experiências sexuais passadas negativas ou experiências não sexuais passadas nas quais perder o controle e ficar vulnerável causaram grande sofrimento.[26]

A supressão da raiva direcionada ao parceiro atual ou aos pais ou a outras figuras do passado pode resultar em supressão de emoções em geral, incluindo sexuais.

Estudos mostraram que mulheres que se queixam de pouco desejo e excitação apresentam autoestima vulnerável, altos níveis de ansiedade, culpa e imagem corporal mais negativa, além de traços de personalidade de maior introversão, perfeccionismo, insegurança e somatização.[4][82][83]

Crenças negativas ou distorcidas sobre sua função sexual, o impacto do envelhecimento na função sexual ou baixas expectativas em relação ao futuro do relacionamento foram fortemente preditivos de baixo desejo feminino e transtorno orgástico feminino.[23]

dificuldades com relacionamentos

Os sentimentos da mulher por seu parceiro, ou uma recente mudança de parceiro, foram identificados como maiores determinantes do desejo, responsividade, satisfação e liberdade da mulher em relação ao sofrimento com o sexo.[3][5][6][20][25][84] Um relacionamento pode afetar mulheres não heterossexuais de formas diferentes, com pesquisa sugerindo que ele afeta a função, mas não o desejo e o interesse.[85] Evitar proximidade interpessoal pode prever dificuldade de orgasmo.[27]

disfunção sexual do parceiro

Existe correlação entre a disfunção sexual do parceiro e a disfunção sexual da mulher.

O tratamento da disfunção erétil masculina pode melhorar vários aspectos da disfunção da parceira.[2][86][87]

insuficiência ovariana prematura

Mulheres com falha ovariana primária têm excitação sexual reduzida e sentem mais dor genital, em comparação com as mulheres do grupo controle. É importante ressaltar que elas também apresentam mais queixas de ansiedade, depressão e sofrimento psíquico.[92]

De 16% a 20% das mulheres com menos de 49 anos relatam pouco desejo após menopausa cirúrgica recomendada (resultando em fertilidade indesejada para algumas mulheres).[15][16] No entanto, mulheres que optaram pela ooforectomia bilateral eletiva com histerectomia indicada por doença benigna na meia idade não desenvolveram disfunção sexual nos 3 anos seguintes.[34][93]

insuficiência renal

Anovulação, prolactina elevada, anemia e depressão comórbida podem contribuir para o comprometimento da função sexual.

A excitação subjetiva pode melhorar após o transplante renal, mesmo que a resposta congestiva vaginal não melhore.[101]

Fracos

atividade androgênica reduzida

O papel da testosterona sobre a função sexual nas mulheres não é bem compreendido.[88][89] A disfunção sexual não está correlacionada com níveis séricos de testosterona.[7][8] A atividade androgênica total (ovariana, refletida nos níveis de testosterona sérica, associada à testosterona produzida em células periféricas de substratos adrenais, incluindo desidroepiandrosterona [DHEA-S], sulfato de desidroepiandrosterona [DHEA-S] e androstenediona) não parece diferir entre mulheres com ou sem transtorno do interesse/excitação sexual.[9]

Uma revisão sistemática de 2019 revelou um benefício consistente do tratamento com testosterona para mulheres menopausadas de forma natural e cirúrgica, independentemente do nível de estrogênio. No entanto, o significado clínico do benefício estatisticamente significativo identificado é muito debatido, e a falta de dados de segurança em longo prazo permanece não avaliada.[90]

A produção intracelular de androgênios diminui com a idade, devido à redução dos substratos adrenais em aproximadamente dois terços. Vários estudos relatam baixos níveis de DHEA nas mulheres com transtorno de desejo sexual hipoativo.[52] No entanto, pesquisas limitadas (não focadas em mulheres com o distúrbio ou em mulheres com DHEA sérico baixo) de suplementação de DHEA sistêmico não mostraram benefícios.[91]

deficiência de estrogênio

Níveis baixos de estrogênio são associados a períodos pós-menopausa e pós-parto, tratamento com agonista de hormônio liberador de gonadotrofina, insuficiência ovariana induzida por quimioterapia, insuficiência ovariana idiopática e, às vezes, contraceptivos combinados de baixa dose de estrogênio ou depomedroxiprogesterona. Depleção grave do estrogênio é associada a inibidores da aromatase.

Os níveis de estrogênio foram relacionados somente ao sintoma sexual de dispareunia e ressecamento.[5] No entanto, a experiência clínica sugere que o baixo nível de estrogênio também pode ser associado à perda de sensibilidade sexual dos tecidos genitais, o que pode causar tanto transtorno orgástico feminino como perda de motivação para o ato sexual.

pós-parto

O trauma obstétrico e a amamentação podem contribuir para a disfunção sexual pós-parto.[89] Incerteza sobre quando retomar as relações sexuais, desejo sexual reduzido, mudanças na imagem corporal e preocupações com a recuperação física após um parto vaginal foram apontados como fatores que influenciam o funcionamento sexual pós-parto nas mulheres.[94]

O tipo de parto não afeta a função sexual após 3 meses pós-parto.[95]

envelhecimento

A maioria das pesquisas não relatou aumento na prevalência de transtornos com o envelhecimento; o motivo mais comum para o abandono do sexo é a falta de um parceiro funcional. No entanto, a maioria dos estudos só incluiu pessoas "sexualmente ativas" e, portanto, omitiram mulheres cujas disfunções sexuais causam potencial impedimento à atividade sexual.

Um estudo relatou aumento na prevalência do desejo reduzido em função do estado de menopausa e do envelhecimento, aumentando de 22% no grupo na pré-menopausa para 32% no grupo pós-menopausa.[96] Como em muitos outros estudos, o baixo desejo estava fortemente associado a dificuldades de excitação e orgasmo.[96] Um grande estudo longitudinal entre mulheres que ultrapassaram os 10 anos de transição menopausal mostrou um declínio no desejo e na responsividade em função tanto do envelhecimento como da menopausa.[6] Um estudo ainda maior, com 14,000 mulheres de 17 países, indicou a lubrificação reduzida como o único fator relacionado à idade para as mulheres, mas só foram levadas em conta as que mantiveram relações sexuais no último ano.[23] A duração do relacionamento pode ser mais importante que a idade: usando análises multivariadas, após o ajuste de outros fatores, a duração do relacionamento, e não a idade, predisseram a falta de desejo.[97]

Para o transtorno orgástico feminino, há uma redução na prevalência com a idade.[98]

diabetes

A depressão prediz independentemente a disfunção sexual em mulheres com diabetes.[56][99][100]

A disfunção sexual não tem relação com idade, duração da doença, índice de massa corporal (IMC), controle glicêmico, terapia hormonal, complicações da doença ou estado menopausal.

A redução na lubrificação é a disfunção consistentemente observada com mais frequência em mulheres com diabetes que nos controles.[56]

doença cardiovascular

Um estudo mostrou associação entre a aterosclerose das artérias pudendas e a deficiência da função sexual, que ficava mais grave após uma intervenção vascular, apesar da melhora geral da saúde.[102]

Comparado aos controles de mesma faixa etária, as mulheres na pré-menopausa com leve hipertensão, tanto as tratadas como as não tratadas, relataram redução na lubrificação e orgasmos insatisfatórios.[103]

síndrome do ovário policístico (SOPC)

Não há evidências de que níveis mais elevados de androgênio associados a SOPC ofereçam proteção contra queixas de falta de desejo e excitação. Há pouca pesquisa, mas as mulheres com SOPCs podem apresentar função orgástica reduzida, quando comparadas aos controles.[104]

uso de medicamentos ou substâncias

Os medicamentos que podem afetar negativamente a função sexual incluem anti-hipertensivos (betabloqueadores, diuréticos tiazídicos), lítio, antipsicóticos, benzodiazepínicos, anticonvulsivantes, agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina, inibidores da aromatase, antiandrogênios (por exemplo, espironolactona), analgésicos opioides, a cocaína e o álcool.[31]​ Estudos sobre o papel dos contraceptivos orais na disfunção sexual produziram resultados contraditórios.[32][33]

doença do eixo hipotálamo-hipofisário

A falta associada de testosterona pode ser relevante: um ensaio clínico randomizado e controlado relatou melhora no desejo em mulheres com hipopituitarismo que receberam testosterona combinada com estrogênio.[105]

infertilidade

A avaliação da infertilidade, a necessidade de relação sexual programada e técnicas de reprodução assistida podem afetar negativamente a autoimagem sexual da mulher e, assim, sua função sexual.[106]

Uma gestação bem-sucedida não reverte necessariamente os problemas sexuais.[107]

sintomas do trato urinário inferior (STUI)

STUI com e sem prolapso são associados à disfunção sexual.

A cirurgia definitiva pode ou não corrigir a disfunção e pode criar uma nova disfunção.[108][109]

A suspensão anterior por incontinência urinária de esforço pode reduzir a sensação, considerando que a inervação vaginal é concentrada nas regiões anterior e distal da parede vaginal.

O TVT (tension-free vaginal tape) pode reduzir a sensação genital e a lubrificação vaginal.[109]

condição socioeconômica

Em um estudo com mulheres de 18 a 59 anos, maior escolaridade foi associada a menos problemas sexuais; no entanto, em outro estudo com mulheres de 40 a 80 anos, maior escolaridade foi associada a uma maior probabilidade de problemas de excitação genital.[23][98]

Problemas financeiros foram associados ao transtorno orgástico feminino.

abuso sexual e trauma no desenvolvimento

O abuso sexual é um problema mundialmente significativo. As sobreviventes podem apresentar aumento do risco de uma série de dificuldades sexuais, incluindo alterações no desejo, na excitação e no orgasmo.[110] A maioria dos estudos confirmou que o abuso sexual na infância é um fator de risco para a disfunção sexual adulta.[111] No entanto, em amostras selecionadas em universidades, o abuso sexual na infância não foi associado a disfunção sexual adulta.[112]

Estudos associaram o estresse prolongado devido a trauma na infância com desregulação do eixo hipotálamo-hipofisário na vida adulta com embotamento da resposta hormonal ao estresse. Embora previna danos causados por níveis prolongados de cortisol durante a infância, esse embotamento pode ser mal-adaptativo mais tardiamente na vida, aumentando a vulnerabilidade a distúrbios de saúde física e mental.[113] Dados de um estudo confirmam desregulação semelhante em 137 mulheres diagnosticadas com transtorno do desejo sexual hipoativo em comparação com 138 mulheres sexualmente saudáveis.[52]

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