Abordagem

A principal tarefa do médico é identificar e tratar a causa primária. Muitas lesões em pacientes jovens apresentam resolução espontânea em 1 a 2 meses.[22][3]

Sintomas leves a moderados

Em pacientes com febre e artralgia problemática, sintomas podem ser controlados por repouso no leito, elevação das pernas e medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). O risco de trombose venosa profunda pode ser avaliado, se adequado, e meias de compressão podem ser usadas, se necessário.

Sintomas graves e refratários

Em casos mais graves ou não responsivos, o iodeto de potássio oral foi usado com sucesso. Embora o mecanismo de ação do iodeto de potássio seja desconhecido, postula-se que ele afeta a quimiotaxia ou a quimiotoxicidade dos neutrófilos.[23]

Para lesões persistentes e dolorosas, injeções intralesionais de corticosteroides podem ser benéficas, mas são limitadas pelo desconforto do procedimento.

Corticosteroides sistêmicos podem ser necessários se os sintomas forem graves ou não responsivos, mas devem ser evitados até que a causa subjacente tenha sido estabelecida, e usados em ciclos de redução gradual ao longo de várias semanas. Pacientes que recebem terapia prolongada podem correr o risco de reativação da tuberculose e infecção fúngica, podendo ocorrer sepse se uma infecção bacteriana subjacente passar despercebida.[24][25][26]

Tratamento dos transtornos subjacentes

Em pessoas com mais de 35 anos de idade, eritema nodoso pode ser crônico e desencadeado por um transtorno subjacente mais grave, como artrite reumatoide ou colite ulcerativa.[1][2]

Pacientes que têm tuberculose, brucelose ou outras infecções subjacentes devem receber a terapia apropriada.

Pacientes com sarcoidose que sofrem de eritema nodoso têm um prognóstico bom e geralmente não precisam de corticosteroides, mas exigem monitoramento frequente para avaliar a evolução da doença.

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