Critérios
As diretrizes que representam a posição da American Association for the Study of Liver Diseases e da European Association for the Study of the Liver descrevem um sistema de classificação de quatro fatores para a EH:[1][2]
1) Doença subjacente
Tipo A: EH associada à insuficiência hepática aguda
Tipo B: EH associada predominantemente à derivação ou anastomose portossistêmica
Tipo C: EH associada à cirrose
2) Grau de manifestações de EH e descrição clínica (critérios de West Haven)
Sem comprometimento: sem presença de EH, sem história de EH
Mínimo (oculto): alterações psicométricas ou neuropsicológicas de testes que exploram a velocidade psicomotora/função executiva ou alterações neurofisiológicas sem evidência clínica de alteração mental
Grau 1 (oculto): diminuição da atenção normal, alterações no ritmo do sono, tempo de atenção encurtado, comprometimento da adição ou subtração, euforia ou ansiedade
Grau 2 (evidente): letargia ou apatia, desorientação em relação ao tempo, alteração de personalidade óbvia, comportamento inadequado, dispraxia, asterixis (flapping)
Grau 3 (evidente): sonolência a semiestupor, com resposta clínica ao estímulo, confusão, desorientação aguda, comportamento estranho
Grau 4 (evidente): coma
3) Tempo
EH episódica
EH recorrente (≥2 episódios em 6 meses)
EH persistente (alterações comportamentais que estão sempre presentes e são intercaladas com episódios de EH evidente)
4) Existência de fatores desencadeantes; a EH é:
Não desencadeada
Desencadeada (pode ser identificada em quase todos os episódios de EH tipo C)
Para ver a discussão sobre o manejo da encefalopatia hepática do tipo A, consulte nosso tópico Insuficiência hepática aguda.
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