Pericardite

A imagem com ecocardiografia ou tomografia computadorizada (TC) de tórax pode ajudar a diagnosticar complicações como pericardite constritiva ou derrame pericárdico. A ecocardiografia também é indicada quando há suspeita de tamponamento cardíaco ou de síndromes coronarianas agudas.

Pacientes que não apresentam características de alto risco (ou seja, febre alta; evolução subaguda; evidência de um grande derrame pericárdico; tamponamento cardíaco; falha em responder em 7 dias a um anti-inflamatório não esteroidal; miopericardite; imunossupressão; trauma; terapia anticoagulante oral) podem ser tratados como pacientes ambulatoriais com anti-inflamatórios empíricos e avaliados na clínica após 1 semana para medir a resposta ao tratamento.[1]Adler Y, Charron P, Imazio M, et al. 2015 ESC guidelines for the diagnosis and management of pericardial diseases. Eur Heart J. 2015 Nov 7;36(42):2921-64. https://academic.oup.com/eurheartj/article/36/42/2921/2293375 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26320112?tool=bestpractice.com

Em geral, não é necessária a vigilância em longo prazo em pacientes com pericardite viral aguda ou idiopática. A repetição de imagens (ecografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética) pode ser necessária em pacientes com derrame pericárdico associado ou suspeita de pericardite constritiva.[12]Troughton RW, Asher CR, Klein AL. Pericarditis. Lancet. 2004 Feb 28;363(9410):717-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15001332?tool=bestpractice.com [39]Imazio M, Spodick DH, Brucato A, et al. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation. 2010 Feb 23;121(7):916-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20177006?tool=bestpractice.com