Novos tratamentos

Terapia antiviral

A terapia antiviral ainda está sendo avaliada, e raramente é usada na prática.[1] Alguns especialistas sugerem um tratamento antiviral semelhante ao da miocardite (por exemplo, terapia com imunoglobulina intravenosa na infecção aguda por enterovírus sistêmico, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr e parvovírus B19; valganciclovir oral na perimiocardite por herpes-vírus humano tipo 6; alfainterferona para a pericardite enteroviral).[1] No entanto, a terapia antiviral só deve ser considerada após a opinião de um especialista em doenças infecciosas.[1]

Fibrinólise intrapericárdica

Este tratamento está sendo investigado como terapia adjuvante para pacientes com pericardite infecciosa (isto é, tuberculosa e purulenta) em que há um alto risco de pericardite constritiva. Relatos de casos e pequenos ensaios clínicos demonstraram resultados promissores; entretanto, esses resultados precisam ser replicados em ensaios mais amplos antes que esta terapia possa ser recomendada.

Rilonacept

O rilonacepte é uma armadilha para citocinas interleucina-1 alfa e beta injetada por via subcutânea, aprovada pela Food and Drug Administration dos EUA para uso em adultos no tratamento da pericardite recorrente e para reduzir o risco de recorrência em adultos e crianças com 12 anos ou mais. Entre os pacientes com pericardite recorrente e inflamação sistêmica que participaram do estudo RHAPSODY, o rilonacepte causou uma resolução rápida dos episódios recorrentes de pericardite e a um risco significativamente menor de recidiva da pericardite em comparação com o placebo.[78] Atualmente ele não está aprovado na Europa para essa indicação, mas recebeu a designação de medicamento órfão para a pericardite idiopática.

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