Critérios
Classificação clínica[1]
A pericardite pode ser classificada pela duração da inflamação, bem como pela etiologia e complicações/sequelas.
A. Pericardite aguda (novo início, <4-6 semanas)
Síndrome pericárdica inflamatória associada a pelo menos 2 dos seguintes 4 critérios:
Dor torácica característica: tipicamente aguda, pleurítica; aliviada ao sentar-se para a frente e se agravada ao deitar
Atrito pericárdico; “é como caminhar pela neve crocante
Nova elevação difusa generalizada para cima do ST ou depressão PR no ECG
Novo derrame pericárdico ou agravamento.
Achados de suporte adicionais incluem:
Marcadores inflamatórios elevados (ou seja, proteína C-reativa, velocidade de hemossedimentação, contagem de leucócitos)
Evidência de espessamento/inflamação do pericárdio por técnicas avançadas de imagem (ou seja, tomografia computadorizada cardíaca ou ressonância magnética).
Podem ser associadas a um derrame pericárdico fibrinoso ou efusivo (seroso ou serossanguinolento).
B. Pericardite incessante
Sinais e sintomas que duram > 4 a 6 semanas, mas < 3 meses sem remissão.
C. Pericardite recorrente
Recorrência de sinais e sintomas após um episódio inicial documentado de pericardite aguda com um intervalo intermediário sem sintomas de ≥4 a 6 semanas.
D. Pericardite crônica
Sinais e sintomas persistindo por >3 meses.
Subtipos:
Constritiva (causada pelo espessamento crônico do pericárdio)
Efusiva constritiva (combinação de derrame tenso no espaço pericárdico e constrição do pericárdio espessado)
Adesiva (não constritiva).
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