Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

baixo risco de sangramento

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1ª linha – 

tratamento da doença subjacente

O tratamento ativo da doença subjacente para remover o fator desencadeante é a abordagem de tratamento mais efetiva, devendo ser aplicada em todos os pacientes.

A avaliação de risco para a coagulação intravascular disseminada (CIVD) pode ser usada como medida substituta do risco de sangramento. Devem ser solicitados testes globais da coagulação: contagem plaquetária, dímero D/produtos de degradação da fibrina, tempo de protrombina e fibrinogênio. Um escore específico, que reflete a gravidade da anormalidade, é atribuído a cada um dos testes.

Escore total ≥5 é compatível com CIVD evidente. É recomendável repetir o cálculo do escore diariamente.

Escore <5 sugere CIVD não evidente, e os testes devem ser repetidos nos próximos 1 a 2 dias.

alto risco de sangramento ou sangramento ativo

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1ª linha – 

tratamento da doença subjacente

O tratamento ativo da doença subjacente para remover o fator desencadeante é a abordagem de tratamento mais efetiva, devendo ser aplicada em todos os pacientes.

Um paciente com CIVD é considerado de alto risco de sangramento se: for detectado risco geral de sangramento; o paciente estiver prestes a ser submetido a um procedimento invasivo; ou se houver deficiência documentada de plaquetas e/ou de fatores de coagulação.

A avaliação de risco para a coagulação intravascular disseminada (CIVD) pode ser usada como medida substituta do risco de sangramento. Devem ser solicitados testes globais da coagulação: contagem plaquetária, dímero D/produtos de degradação da fibrina, tempo de protrombina e fibrinogênio. Um escore específico, que reflete a gravidade da anormalidade, é atribuído a cada um dos testes.

Escore total ≥5 é compatível com CIVD evidente. É recomendável repetir o cálculo do escore diariamente.

Escore <5 sugere CIVD não evidente, e os testes devem ser repetidos nos próximos 1 a 2 dias.

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associado a – 

plaquetas + fatores de coagulação e inibidores de coagulação

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Uma transfusão de plaquetas deve ser considerada quando a contagem plaquetária for <20 x 10⁹/L (<20 x 10³/microlitro) ou <50 x 10⁹/L (<50 x 10³/microlitro) na presença de sangramento ativo.[10]

O plasma fresco congelado (PFC) é o agente preferido para a substituição dos fatores de coagulação e dos inibidores de coagulação quando houver sangramento significativo ou quando os níveis de fibrinogênio forem <2.94 micromoles/L (<100 mg/dL).[2] Crioprecipitados ou concentrados de fibrinogênio são alternativas de segunda linha.

Doenças hemogênicas de todos os tipos (hepatite, vírus da imunodeficiência humana [HIV]) e reações febris são sempre um risco ao se administrar hemoderivados humanos.

A rápida infusão de plaquetas, PFC, crioprecipitados ou concentrados de fibrinogênio pode provocar hipotensão.

CONTÍNUA

coagulação intravascular disseminada (CIVD) crônica

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1ª linha – 

tratamento da doença subjacente

O tratamento ativo da doença subjacente para remover o fator desencadeante é a abordagem de tratamento mais efetiva, devendo ser aplicada em todos os pacientes.

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Considerar – 

heparina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A heparina pode ser indicada em pacientes selecionados com sinais e sintomas dominantes de trombose sem evidência de sangramento significativo, especialmente em caso de CIVD crônica.[2][7][10]

O uso de heparina não é recomendado nos pacientes com alto risco de sangramento, pois pode agravar os problemas de sangramento associados à CIVD.[7]

A terapia com heparina aumenta a atividade da antitrombina III e inibe a conversão de fibrinogênio em fibrina.

Opções primárias

heparina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

agentes antifibrinolíticos

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A hiperfibrinólise pode ocorrer com leucemia pró-mielocítica aguda e com outras formas de câncer. Agentes antifibrinolíticos, como ácido aminocaproico e ácido tranexâmico, devem ser usados com extrema cautela, pois inibem as vias fibrinolíticas, o que pode agravar os sinais e sintomas de trombose. Eles são ocasionalmente usados em pacientes com sangramento refratário grave resistente à terapia de substituição convencional ou em pacientes com hiperfibrinólise associada à leucemia pró-mielocítica aguda e outras formas de câncer.[1][2][10][17]

O ácido tranexâmico pode ser usado como alternativa ao ácido aminocaproico. Nenhum dos medicamentos é aprovado para uso na CIVD; portanto, deve-se sempre consultar um especialista antes de usar agentes antifibrinolíticos.

Opções primárias

ácido aminocaproico: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

ácido tranexâmico: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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