Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
radiografia sacrococcígea lateral
Exame
Sugere uma fonte de dor coccígea.[19]
Foram descritas diferentes configurações coccígeas:[4][19]
Tipo 1: normal, levemente curvada para a frente, observada em 68% da população em geral
Tipo 2: curvado 90° para a frente
Tipo 3: acentuadamente angulado na primeira ou segunda articulação intercoccígea
Tipo 4: subluxação anterior
Tipo 5: retroversão coccígea com espícula
Tipo 6: deformidade escoliótica.
Os pacientes com coccigodinia têm maior probabilidade de terem configurações dos tipos 3 e 4, e menor probabilidade de terem configuração do tipo 1, do que as pessoas sem coccigodinia.[19][20][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Radiografia sacrococcígea lateral de uma paciente com coccigodinia crônica pós-traumática, mostrando a sinostose sacrococcígea (fusão, variante normal) e a subluxação anterior de Co1-Co2Do acervo pessoal do Dr. R. Schrot [Citation ends].
Os pacientes têm maior probabilidade de fusão da articulação sacrococcígea (51% versus 37% em pessoas sem coccigodinia).[19][20]
Resultado
cóccix angulado >90°, acentuadamente angulado, subluxado
radiografias sacrococcígeas laterais dinâmicas
Exame
Usadas para comparar as alterações entre as posições ortostática e sentada dolorosa.
A instabilidade radiográfica, evidenciada por subluxação posterior e hipermobilidade (>20° de angulação sacrococcígea ou intercoccígea), é observada em cerca de 70% dos pacientes.[16][21][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Radiografia sacrococcígea lateral dinâmica de um paciente com coccigodinia crônica idiopática, mostrando 30° de flexão anterior na posição ortostáticaDo acervo pessoal do Dr. R. Schrot [Citation ends].[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Radiografia sacrococcígea lateral dinâmica de um paciente com coccigodinia crônica idiopática, mostrando 30° de flexão anterior na posição sentadaDo acervo pessoal do Dr. R. Schrot [Citation ends].
Outras lesões incluem subluxação anterior e uma espícula óssea na ponta dorsal do cóccix (observada em 5% e 14% de pacientes com coccigodinia, respectivamente).[21]
A instabilidade radiográfica prevê resultados excelentes ou bons após a coccigectomia.[21]
Resultado
o cóccix flexiona >20° entre as posições ortostática e sentada, o cóccix subluxa
Investigações a serem consideradas
RNM do sacro e do cóccix
Exame
Recomendada para definir a anatomia óssea normal e anormal e descartar causas menos comuns de coccigodinia, como tumores pré-sacrais, abscesso perirretal ou tumores sacrais intradurais.[20]
As massas devem ser avaliadas adicionalmente com realce com gadolínio.
Resultado
pode ser normal, mostrar alterações degenerativas nas articulações sacrococcígea ou intercoccígea ou, raramente, uma massa sacral ou pélvica
tomografia computadorizada (TC) da coluna lombossacral
Exame
A TC é usada para definir a anatomia óssea normal e anormal e para avaliar o trauma sacrococcígeo. As massas devem ser avaliadas adicionalmente com TC. As lesões líticas podem estar presentes em doença infecciosa ou neoplásica envolvendo o cóccix.
Resultado
pode ser normal, revelar fratura ou subluxação de um segmento sacrococcígeo ou intercoccígeo ou lesões líticas
contagem leucocitária
Exame
É solicitada se houver suspeita de doenças infecciosas ou inflamatórias pélvicas, conforme evidenciado pela vermelhidão e edema da área perineal.
Resultado
normal ou elevada na infecção pélvica ou afecção inflamatória
velocidade de hemossedimentação
Exame
É solicitada se houver suspeita de doenças infecciosas ou inflamatórias pélvicas, conforme evidenciado pela vermelhidão e edema da área perineal.
Resultado
normal ou elevada na infecção pélvica ou afecção inflamatória
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