Prognóstico

O prognóstico da síndrome miastênica de Lambert-Eaton (LEMS) é determinado pela presença e pelo tipo de câncer subjacente, pela presença e gravidade da doença autoimune associada, e pela intensidade e distribuição da fraqueza.

Em associação com câncer (CA-LEMS)

O prognóstico em longo prazo é determinado pelo prognóstico e pela taxa de recorrência do câncer subjacente. O câncer pulmonar de células pequenas (CPCP) tem melhor prognóstico quando associado à LEMS (um estudo relatou sobrevida de 15 a 17 meses em pacientes com CPCP e CA-LEMS, em comparação com uma sobrevida de 9 a 10 meses em pacientes sem CA-LEMS); isso pode ser devido à detecção precoce do tumor.[7][50][51][52]​ Normalmente, a fraqueza melhora com o tratamento efetivo do câncer.[53]

Não associada ao câncer, mas como parte de um estado autoimune mais generalizado (NCA-LEMS)

Ficou demonstrado que o grau inicial de força muscular proximal se correlaciona a um desfecho em longo prazo, embora não haja correlação com os achados eletrofisiológicos nem com os níveis de anticorpos anticanais de cálcio dependentes de voltagem.[44] Até metade dos pacientes pode alcançar uma remissão clínica sustentada com doses substanciais de medicamentos imunossupressores.[44] A maioria continuará tendo incapacidade em longo prazo, independentemente das medidas terapêuticas. A NCA-LEMS não parece reduzir a expectativa de vida.[52]

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