Epidemiologia

O megacólon tóxico é uma complicação altamente mórbida da colite de várias etiologias e afeta homens e mulheres de todas as idades. É difícil determinar a incidência geral do megacólon tóxico, pois ela depende da etiologia da colite e da dilatação do cólon. O megacólon tóxico tem incidência relatada ao longo da vida de menos de 5% em pacientes com doença inflamatória intestinal (DII) e de 0.4% a 3% em pacientes com colite pseudomembranosa ou por Clostridium difficile.[2][3][4][5] A incidência do megacólon tóxico associado à DII está diminuindo gradualmente em consequência do diagnóstico precoce de exacerbações graves e do melhor tratamento clínico. Pacientes com DII continuam a apresentar maior risco de desenvolver colite tóxica/megacólon tóxico no início do decurso da doença, podendo ser esta a apresentação inicial. Nos EUA, a incidência do megacólon tóxico em pacientes com colite associada a C difficile tem aumentado em decorrência do aumento da prevalência de colite pseudomembranosa e outras colites infecciosas.[4][6][7]

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