Monitoramento

O monitoramento de longo prazo depende da gravidade da PC.

Pacientes com um sistema de classificação da função motora grossa (GMFCS) de nível I ou II precisam de menos monitoramento, aqueles com nível III devem ser monitorados pelo menos a cada dois anos durante o crescimento ativo, e aqueles com nível IV ou V precisam de avaliação pelo menos uma vez por ano durante o crescimento ativo (e possivelmente até à idade adulta se tiverem dificuldades de comunicação, dificuldades de aprendizagem ou múltiplas comorbidades).[106]

Os pacientes são monitorados em clínicas multidisciplinares para permitir a avaliação dos quadris e da coluna; para verificar problemas de saúde gerais, o funcionamento psicossocial e a necessidade de medicamentos antiespasmódicos; e para detectar qualquer alteração da condição neurológica subjacente.

Todas as crianças devem ter a altura, o peso e o perímetro cefálico medidos em série, de acordo com gráficos de crescimento específicos para a idade e sexo. A partir dos 3 anos de idade e dependendo dos achados físicos, radiografias seriadas serão necessárias (por exemplo, radiografias do quadril para diagnosticar a subluxação dos quadris, e/ou radiografias da coluna total para confirmar a progressão em pacientes com escoliose, cifose ou lordose).

É dada atenção à necessidade de auxílios de mobilidade e modificações e reparos em cadeiras de rodas e sistemas de comunicação aumentativos e alternativos. Os ajustes de medicamentos, as considerações quanto a cirurgia ortopédica, bombas de baclofeno, rizotomias e procedimentos neurocirúrgicos avançados são discutidos, conforme a necessidade. Os pacientes também devem ser avaliados quanto a problemas associados, como dor, desconforto, sofrimento, perturbação do sono e dificuldades emocionais e comportamentais a cada revisão.[20][56]

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