Epidemiologia
Nos EUA, os primeiros controles para reduzir a exposição dos trabalhadores foram divulgados no início da década de 1970, e posteriormente se tornaram mais restritos na década de 1980. Há um período de latência de cerca de 20 anos a partir do momento da primeira exposição ao asbesto (amianto) até o desenvolvimento das alterações radiográficas, de modo que o diagnóstico geralmente é observado em indivíduos que começaram a trabalhar com asbesto (amianto) antes da década de 1980 e têm, em geral, mais de 60 anos de idade atualmente.
O asbesto (amianto) já foi usado para diversos propósitos. A exposição era particularmente comum entre trabalhadores nos setores de estaleiros, construção e manutenção de construções, e operários de produção de freios, pisos, gaxetas, produtos de cimento de amianto, produtos têxteis à prova de fogo e materiais de isolamento.[4][5] Os familiares desses trabalhadores também eram expostos devido à contaminação das roupas de trabalho com asbesto (amianto).[6]
O uso de asbesto em países desenvolvidos diminuiu acentuadamente (seu uso é banido em muitos países da Europa). Atualmente, o risco de exposição nessas regiões é maior entre operários de construção e/ou manutenção que trabalham com asbesto previamente instalado ou próximos deste.[1] Em 2019 no Reino Unido, foram avaliados 905 novos casos de asbestose no âmbito do esquema Lesões Industriais e Benefício de Invalidez (Industrial Injuries and Disablement Benefit); aproximadamente 1% a 2% dos casos eram do sexo feminino.[7]
Por outro lado, o uso de asbesto em países em desenvolvimento está aumentando. As exposições de trabalhadores na África, na Ásia, na América do Sul e em alguns países da Europa Oriental são significativamente maiores que as que ocorrem nos EUA e na Europa Ocidental hoje em dia.[8]
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