História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores incluem idade acima de 50 anos, etnia negra e história familiar de câncer de próstata.
antígeno prostático específico (PSA) elevado
Achado mais frequentemente apresentado.
Os níveis elevados de PSA devem ser correlacionados com a idade do paciente, pois o PSA geralmente aumenta com a idade, independentemente da presença de câncer de próstata.[59]
Outras afecções não malignas (por exemplo, prostatite e hiperplasia prostática benigna) podem aumentar os níveis PSA. Os níveis de PSA também podem variar de acordo com a raça.[53]
Outros fatores diagnósticos
comuns
exame de toque retal (ETR) anormal
Achado menos comum, desde que o rastreamento por antígeno prostático específico (PSA) tenha sido amplamente adotado.
Uma próstata assimétrica e/ou endurecida ou nodular sugere câncer e deve ensejar uma avaliação adicional.
O tamanho total da próstata pode ser observado. No entanto, estimar o tamanho da próstata no exame é impreciso e não confiável.
Incomuns
noctúria
Incomum na doença de baixo risco (estádio inicial). Se presente, pode indicar doença mais avançada ou (mais comumente) hiperplasia prostática benigna.
polaciúria
Incomum na doença de baixo risco (estádio inicial). Se presente, pode indicar doença mais avançada ou (mais comumente) hiperplasia prostática benigna.
hesitação urinária
Incomum na doença de baixo risco (estádio inicial). Se presente, pode indicar doença mais avançada ou (mais comumente) hiperplasia prostática benigna.
disúria
Incomum na doença de baixo risco (estádio inicial). Se presente, pode indicar doença mais avançada ou (mais comumente) hiperplasia prostática benigna.
hematúria
Incomum na doença de baixo risco (estádio inicial). Se presente, pode indicar doença mais avançada ou (mais comumente) outro distúrbio do trato urinário não relacionado.
perda de peso/anorexia
Associada com doença metastática.
letargia
Associada com doença metastática.
dor óssea
Associada com doença metastática.
linfonodos palpáveis
Associada com doença metastática.
Fatores de risco
Fortes
idade >50 anos
Entre os fatores de risco conhecidos para câncer de próstata, a idade é o mais importante.[32][33] Ele é mais comumente relatado em homens com mais de 50 anos; a idade mediana ao diagnóstico nos EUA é de 68 anos (com base em dados de 2018-2022).[1]
Dados de autópsia indicam que 70% dos homens com mais de 80 anos de idade e 40% dos homens com mais de 50 anos de idade apresentam evidência patológica de câncer de próstata.[34]
etnia negra
A incidência do câncer de próstata nos EUA é mais alta entre homens negros não hispânicos (194.8 por 100,000).[1]
No Reino Unido, as taxas de incidência de câncer de próstata são aproximadamente duas vezes maiores em homens negros (de ascendência africana, caribenha ou outra ascendência negra), em comparação com homens brancos, com pico em idade mais jovem (2.9 vezes maior em homens negros <65 anos de idade e 1.9 vez maior naqueles com ≥65 anos, com base em dados de 2013 a 2017).[11]
A análise de dados de incidência sugere que homens negros têm maior risco de desenvolver câncer de próstata pré-clínico e maior risco de evolução de doença metastática.[25][26]
Populações do norte da Europa, Caribe, Austrália, Nova Zelândia, América do Norte e sul da África
A incidência é maior no norte da Europa, Austrália e Nova Zelândia, Caribe, América do Norte, África do Sul e sul da África.[8]
história familiar positiva/fatores genéticos
O risco de câncer de próstata é maior em homens com história familiar positiva de câncer de próstata.[20]
Uma metanálise relatou um risco relativo (RR) conjunto de 2.48 em homens com um parente de primeiro grau (irmão ou pai) com câncer de próstata, comparado com a ausência de história familiar de primeiro grau.[20] O risco era maior se o parente de primeiro grau fosse irmão (RR 3.14) do que pai (RR 2.35). Um RR de 4.39 foi relatado em homens com dois ou mais parentes de primeiro grau com história de câncer de próstata.
A base genética para essa causa hereditária não está clara, mas foram implicadas mutações nas linhas germinativas específicas para câncer de próstata (por exemplo, HOXB13).[21] As mutações das linhas germinativas que aumentam o risco de câncer de próstata e outros tipos de câncer foram identificados:
Mutações de genes de reparo do DNA por recombinação homóloga (por exemplo, BRCA1, BRCA2, ATM, CHEK2, PALB2, RAD51D)
Mutações de genes de reparo de erro de pareamento do DNA (por exemplo, MLH1, MSH2, PMS2, MSH6)
As estimativas de risco associadas às mutações em BRCA variam e podem ser influenciadas pela idade, etnia e localização da variante; as estimativas cumulativas de risco ao longo da vida para câncer de próstata são de 19% a 61% para portadores de BRCA2 e de 7% a 26% para portadores de uma mutação BRCA1.[23][35]
Mutações da linha germinativa BRCA2 estão associadas a um alto risco de câncer de próstata de início precoce, doença mais agressiva e desfechos de sobrevida desfavoráveis; se as variantes BRCA1 estão associadas a desfechos igualmente desfavoráveis requer mais pesquisas.[36][37][38]
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