História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem uso indevido de substâncias, toxicidade por digoxina e cirurgia cardíaca prévia para corrigir defeitos cardíacos congênitos.
doença cardíaca
Infarto do miocárdio prévio, cirurgia cardíaca ou de grandes vasos, cardiopatia congênita ou cardiomiopatia predispõem à taquicardia atrial focal.
Outros fatores diagnósticos
comuns
medicações
Incluem aminofilina, beta-agonistas, diuréticos poupadores de potássio ou medicamentos de venda livre para gripe/sinusite que contêm fenilefrina.
palpitações
O batimento do coração torna-se uma manifestação clínica quando a frequência não corresponde ao contexto clínico - por exemplo, uma frequência cardíaca de 160 bpm durante o repouso no leito.
fadiga, fraqueza
Resultantes de débito cardíaco insuficiente e tolerância ao exercício diminuída.
Incomuns
dor torácica
Dor torácica, dor ou dispneia sugere uma síndrome coronariana aguda, que pode ser um evento desencadeante ou um resultado da taquiarritmia.
dispneia, tosse
Indicam agravamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) inicial ou insuficiência cardíaca congestiva, que pode precipitar a arritmia.
Outros sintomas incluem febre, escarro, sibilância, tosse noturna, ortopneia e dispneia paroxística noturna.
náuseas e vômitos
Sintomas de toxicidade por digoxina.
tontura, síncope
Indicam comprometimento hemodinâmico devido à taquiarritmia.
estertores
Indica insuficiência cardíaca congestiva.
edema
Indica insuficiência cardíaca congestiva.
Fatores de risco
Fortes
uso indevido de substâncias (ingestão/abstinência de bebidas alcoólicas, cocaína, anfetaminas)
Está associado ao excesso de catecolamina.[6] O mecanismo proposto é a automaticidade aumentada das células não marca-passo.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Taquicardia atrial focal em uma pessoa de 35 anos de idade com história de uso recente de cocaínaDo acervo de Sarah Stahmer, MD [Citation ends].
toxicidade por digoxina
O risco aumenta no cenário de doença renal, hipocalemia, hipomagnesemia e interações medicamentosas que possam aumentar as concentrações da digoxina (por exemplo, amiodarona, verapamil, quinidina).[6]
A taquicardia atrial focal com bloqueio do nó atrioventricular (AV) é uma disritmia manifesta clássica na intoxicação por digoxina.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Taquicardia atrial focal em uma mulher de 88 anos de idade com bloqueio do nó atrioventricular (AV) 2:1 no contexto de terapia com digoxina e 2.8 mmol/L de potássio (2.8 mEq/L)Do acervo de Sarah Stahmer, MD [Citation ends].
cirurgia cardíaca prévia para corrigir os defeitos cardíacos congênitos
Os defeitos congênitos incluem transposição dos grandes vasos e defeitos do septo atrial.[7]
A cirurgia cardíaca deixa tecido cicatricial no tecido atrial, o que fornece um substrato para microvias de reentrada.
Fracos
doença arterial coronariana
Devido à raridade da taquicardia atrial focal, seus múltiplos mecanismos e associações com doenças, a maioria dos dados que vinculam essa arritmia a uma causa é observacional.
exacerbação da doença pulmonar crônica
Uma variedade de taquiarritmias supraventriculares foi associada com doenças respiratórias agudas, sendo a mais comum a taquicardia atrial multifocal.
A taquicardia atrial focal é menos comum, mas os mecanismos subjacentes de automaticidade aumentada são os mesmos: hipóxia, administração de medicamentos como metilxantinas e beta-agonistas, bem como distúrbios eletrolíticos.
teofilina
A teofilina aumenta a automaticidade atrial, o que pode predispor à taquicardia supraventricular, incluindo taquicardia atrial.[6]
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