Rastreamento

O rastreamento de rotina do aneurisma da aorta abdominal (AAA) para todos os homens com 65 anos de idade ou mais está disponível no Reino Unido desde 2013 e, na Inglaterra, desde 2009.[90] O rastreamento reduz significativamente a mortalidade específica do AAA nessa população.[91][92][93]​​[94]

  • Homens são automaticamente convidados a fazer o rastreamento no ano em que completam 65 anos.

  • Homens com mais de 65 anos e que não foram examinados anteriormente podem optar por procurar diretamente o programa de rastreamento.

  • Homens que já foram tratados para um AAA são descartados do rastreamento.

O diâmetro aórtico na consulta de rastreamento determina as diretrizes de manejo subsequente. O programa de rastreamento do AAA do Reino Unido recomenda os seguintes intervalos de vigilância:[2][42]​​​​[93][95]

Diâmetro aórtico (anteroposterior, interno a interno)

Intervalo entre rastreamentos

<3 cm

Dispensado do programa

3 a 4.4 cm

Programa de vigilância anual

4.5 a 5.4 cm

Programa de vigilância trimestral

>5.5 cm

encaminhamento ao cirurgião vascular

Intervalos entre exames associados aos diâmetros da aorta[95]

Uma metanálise de estudos de vigilância do AAA e ensaios clínicos randomizados e controlados sugere que intervalos de vigilância mais longos do que os atualmente empregados no programa de rastreamento do AAA do Reino Unido poderiam ser implementados com segurança, reduzindo assim os custos.[96][97][98]

Não há evidências suficientes para avaliar o equilíbrio entre benefícios e malefícios de um único rastreamento populacional do AAA para mulheres.[2][3]​​[99][100]

  • A European Society for Vascular Surgery (ESVS) recomenda que o rastreamento do AAA seja considerado para populações de alto risco.[2] No entanto, a definição de “alto risco” varia, devendo-se verificar as diretrizes locais.[2]

  • A ESVS recomenda a incorporação de aortas subaneurismáticas (2.5 a 2.9 cm) nas recomendações de vigilância do AAA, pois estudos de coorte de longo prazo mostram que a maioria das aortas subaneurismáticas acaba progredindo para um AAA, das quais uma proporção substancial atingirá o limite de diâmetro para que seja considerado um reparo.[2] As decisões de vigilância devem levar em consideração a expectativa de vida, a adequação para reparos futuros e as preferências do paciente.[2]

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