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Acesso venoso femoral

Demonstra como obter um acesso venoso femoral.

Equipamento

Prepare todo o equipamento em um carrinho estéril com o auxílio de um assistente.

  • Solução para preparação da pele (por exemplo, soluções de povidona iodada, álcool ou clorexidina)

  • Campos cirúrgicos e toalhas estéreis

  • Luvas estéreis

  • Luvas nitrílicas

  • Avental, máscara e touca

  • Anestésico local (lidocaína a 1%)

  • Agulha de 25-26G, com seringa de 2-5 mL (para injeção de anestésico local)

  • Agulha de 20-22G, com seringa de 10 mL (para acesso à veia femoral)

  • Fio-guia flexível com ponta em J

  • Bisturi

  • Dispositivo dilatador

  • Cateter de lúmen único ou múltiplo

  • Suturas de seda ou náilon, 3-0 ou 4-0

  • Porta-agulhas

  • Tesoura de sutura

  • Curativos estéreis

  • Seringa para irrigação de soro fisiológico estéril

  • Recipiente para objetos cortantes

  • Aparelho de ultrassonografia (se disponível).

Contraindicações

As contraindicações absolutas para um acesso venoso central femoral incluem:

  • Lesão venosa (conhecida ou suspeitada) ao nível das veias femorais ou proximalmente

  • Trombose conhecida ou suspeitada das veias femoral ou ilíaca no lado proposto para canulação venosa

  • Hemorragia intra-abdominal ou trauma regional

  • Infecção local no sítio de inserção

  • Cateter impregnado com antibiótico em um paciente com alergia conhecida.

As contraindicações relativas incluem:

  • Coagulopatia, incluindo anticoagulação terapêutica

  • Distorção anatômica local (traumática ou congênita), ou obesidade grave

  • História de cateterismo prévio da veia central pretendida

  • Paciente não cooperativo (a sedação deve ser considerada se necessário)

  • Paciente deambula.

Indicações

  • Acesso de emergência para medicamentos e fluidos durante a ressuscitação cardiopulmonar

  • Incapacidade de obtenção de acesso venoso periférico ou infusão intraóssea

  • Pacientes com trauma hipotensos

  • Acesso para hemodiálise de urgência ou emergência

  • Acesso para hemoperfusão em pacientes com superdosagem grave de drogas

  • Monitoramento da pressão venosa central

  • Acesso venoso seguro ou de longo prazo que não está disponível com o uso de outros sítios

  • Infusão intravenosa de fluidos concentrados ou irritativos

  • Infusão intravenosa de altos fluxos ou grandes volumes de fluidos, se a colocação de cateteres venosos periféricos de grande calibre ou de outros cateteres venosos centrais não for viável

  • Marcapasso cardíaco transvenoso

  • Colocação de filtro de veia cava inferior

  • Acesso venoso central necessário em pacientes com síndrome da veia cava superior

Complicações

  • Punção arterial

  • Pseudoaneurisma

  • Hematoma

  • Penetração intestinal

  • Punção da bexiga

  • Abscesso do psoas

  • Artrite séptica

  • Lesão do nervo femoral resultando em parestesia

  • Infecção

  • Fístula arteriovenosa

  • Trombose das veias femoral ou ilíaca

  • Sangramento retroperitoneal

  • Dano venoso

  • Embolia aérea.

Pós-tratamento

Depois que o cateter estiver na posição intravenosa e o fio-guia tiver sido retirado, suture as flanges do cateter à pele. É importante confirmar a colocação intraluminal do cateter aspirando sangue venoso pelas vias de acesso e depois fazendo-se uma irrigação com soro fisiológico estéril.